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Porque uma poetisa brasileira, em azulado alvitre, me atribuiu capacidade para montar um sítio internético - Site?... Nunca! - ocorreu-me produzir este ensaio, o qual, segundo o esquema de base que apresento, quiçá constitua a primeira pedra para deveras empreender o simpático desiderato sugerido. - E a Senhora, conhecendo de antemão meus pendores e fogachos assaz incomuns, quer colaborar com voluntária disponibilidade intelectual?!...
Tal como para terceto, conjunto de três versos, para poemeto, um pequeno poema, mas e sobretudo para soneto, a mais clássica e erudita das composições poéticas, em dada altura suscitou-se-me criar e dar cunho próprio a uma composição poética "muito-muito-minha", pelo que comecei então a procurar um designativo que com propriedade a identificasse, a distinguisse e a impusesse ao presente, onde obviamente é que se fundamenta o futuro. Advindos da minha longa actividade na composição de fados, detenho mais ou menos uma centena de poemas constituídos por quatro quadras, em versos septissílabos, conteúdo estrófico considerado óptimo para sustentar uma intervenção fadista interpretada durante três minutos. Daí, obedecendo a umas quantas peculiares características que lhe dão a forma, deparou-se-me ideal para o baptizar, o termo quadreto, vocábulo que, após cuidada pesquisa e investigação, surpreendentemente ainda não existia a dersignar o que quer que fosse. O que é então um quadreto?... É um conjunto de quatro quadras, rigorosamente metrificado e rimado em versos septíssilabos ou decassílabos - ora em sucessivo, ora em alternado encadeamento - cujo exercício poético verte sobre um mesmo e fulcral sujeito emanante. Eis um exemplo:
Como do exposto bem se constata, o desiderato em apreço não é fácil nem difícil de lograr e apresenta-se, pelo menos, com condigna pompa e circunstância, liberto da viscosa intenção de vulgarizar e rebaixar o versejo da quadra popular - a mais fundamental e antiga das estrofes - que uns quantos "eruditos de saliva", ditos arautos do exímio "verso da liberdade", há uns anos a esta parte se devotaram a marginalizar, presunçosamente comdenando-a ao banimento. A quadra cumprirá, cada vez mais encorajada a injusta sentença a que a votaram na masmorra da devassante época que atravessamos e voltará naturalmente à liberdade do dia a dia no azado dealbar de uma renovada humanidade intelectual. O quadreto pretende ser pois o diligente desembargador sobre tão "imbecil inteligência manobrista", a tal que até das providenciais e consoladoras beatas que os pobres recolhiam nas valetas , em nome da boa saúde e da dignidade dos povos, impôs o desenxabido filtro com que fez e vai fazendo miserável fortuna, impondo a interdição e o maldoso afamamento em seu exclusivo proveito. É sobre este emaranhado busílis que o quadreto também com azada oportunidade se debruça, mas, nesta vertente, propositadamente corrosivo, verrino, colocando o palavrão a servir de lança impiedosa sob o tácito torniquete que magoa a vida de milhões de pessoas:
É isto, pois - prezadas Leitoras e prezados Leitores - em seu intentado efeito e objectivo destino, o quadreto, vindo à luz das palavras pelas 23h51 (hora brasileira) no dia 26 de Março de 2005, cerca das 04h00 em Portugal, portanto já dia 27. Faz agora apenas quatro mesinhos e, por consequência, também agora começa a gatinhar em direcção ao grande edifício universitário do Cordel, onde naturalmente se enquadra e decerto merece doutorar-se. Praza!...