Come, Brasil
Pão, farinha, bolacha, macarrão,
pipoca, arroz, fubá e feijão.
Óleo, tempero, doce, chocolate,
adoçante, azeite, polvilho e chá mate.
Leite condensado, geléia de mocotó,
café, alho, ovos e canela em pó.
Vinagre, gelatina, queijo ralado,
fermento, canjica, batata e açúcar refinado.
Margarina, cebola, tomate, guardanapo,
água, alface, agrião e aipo.
Maionese, maria-mole, pimentão,
paçoca, pratos, copos e panela de pressão.
Omelete, talha, talheres, polenta,
sal, cominho, molhos e uma fome que arrebenta.
Toucinho, cominho, orégano, aveia,
fósforos, milho, cheiro verde e torradeira.
Maçãs, mousses, cremes, pavês,
linguiça, pimenta, espinafre e pão francês.
Assados, ensopados, fritos, refogados,
farofa, couve, feijoada, secos e molhados.
Vatapá, acarajé, bacalhau, . . ., e depois ?
lasanha, strogonofe e baião de dois.
Nhoque, frango xadrez, água na boca,
bife a rolê, panqueca e um cheiro de me deixar louca.
Risadas, olhares, abraços e beijos,
bolos, biscoitos, cuzcuz e pizza a quatro queijos.
Cerveja, batidas, limão e pinga,
futebol, mulher bonita e uma alegria que vinga.
Beringela, vinagrete, churrasco, baianos,
coxinhas, tutus, carne seca e pernambucanos.
Claras, ameixas pretas, leite de coco,
quindins, pudins, visitas, mais água no fogo.
Sorvete, batata frita, pirão, banana,
picanha, cupim e filé mignon, carne de bacana.
Rabanada, goiabada, festa, rabada,
jabá, mandioca e salário mínimo (marmelada).
E para terminar essa crónica bem temperada,
domingo, Silvio Santos e uma bela macarronada.
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