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Poesias-->20. A POESIA COMO PROVA -- 03/02/2004 - 07:52 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Conspirando com amor,

Os protetores decidem

Propiciar ao viajor

Só provas com que progridem.



Esse tema é proibido

P ra quem não tem probidade,

Pois teria resolvido

Ficar com sua vaidade.



Mas, se tiverem bom senso,

Os irmãos vão opinar:

Ao chegarem a consenso,

Partem para reencarnar.



Mas não são simples tais fatos

Que pressupõem providências

Feitas sem espalhafato

Junto a várias existências.



Muitos resistem, contudo,

Pois têm medo dos azares,

Mais ainda, sobretudo,

Se são maus os familiares.



Em tais casos, é preciso

Que os protetores prometam

Que não terão prejuízo

Nas ações em que se metam.



Mas terão de ressalvar

As responsabilidades:

Os barcos que saem ao mar

Chegam a muitas cidades.



Ao compreender o seu carma,

O reencarnando se ajeita:

Quem teme muito se alarma

E o seu carma não aceita.



Como verá nosso irmão

O tal destino que o espera?

Foi com fé no coração

Que penetrou nessa esfera?



Como saber a verdade

Desta existência de agora,

Porque, se há felicidade,

A tristeza não demora?!...



A vida tem fundamento,

Exigindo compromissos:

Se nos afeta o tormento,

São penosos os serviços.



Se o pensamento está firme

E o sentimento se cala,

Faltará que se confirme

Um passamento de gala.



São verdades desse plano,

Comezinhas para nós,

Que ficamos mais de ano

A desfazer estes nós.



Diante dos encarnados,

Por conselho dos mentores,

Demonstramos esses dados,

Sem lhes dar todas as cores.



É preciso confiar

Nesta nossa autoridade

E passar a analisar

Do carma a necessidade.



Orando com devoção,

Vamos conseguir saber

Dos fatos, sua razão,

Nas lutas, nosso dever.



É que nem tudo se acha

Escondido para nós:

Se o bem com o bem se encaixa,

Vão ouvir a nossa voz.



Talvez não seja bem clara

Como os termos da poesia,

Porém, a mente separa

O real da fantasia.



De qualquer forma, entretanto,

Perante as vicissitudes,

Fique a dúvida num canto,

Fomentemos as virtudes.



Hajamos com muita fé,

Tenhamos forte esperança:

Nossa caridade é

Bom prenúncio da bonança.



Tudo o mais fique com Deus,

Que quer os seres perfeitos:

Se bem cuidarem dos seus,

Haverão de ser eleitos.



Como é bom reproduzir

Ao compadre Wladimir

A poesia desta esfera.

Sofrerá mais pouquinho,

Mas é com muito carinho

Que se põe à nossa espera.



Na hora da transmissão,

É quando presta atenção

P ra não errar nesta métrica.

Mas de vista jamais perde

Aquela rima que herde

A cadência, mesmo tétrica.



Nem sempre vai devagar.

Vai apanhando no ar

Os termos que sugerimos.

Mas, se a transmissão nos falha,

Ele jamais se atrapalha,

Com remendos muito opimos.



Pois não se diz que o remendo,

Às vezes, sai mais tremendo

Que os bons versos do soneto?

Não há, pois, que admirar

Que venha o sol a brilhar

Também no nosso sexteto.



Com um pouco de malícia

(É rigorosa a polícia

Que se exerce por aqui),

Dei bom curso ao treinamento,

Cheio de contentamento,

Dizendo: “Vim, vi, venci.”



Restaria agradecer,

Por cumprir o seu dever,

Ao nosso amigo escrevente.;

Mas ele recusaria,

Pois acha patifaria

Deixar de lado esta gente.



Sendo assim, nos abracemos:

Com as quatro mãos nos remos

A levar o barco adiante,

Cumprimos os compromissos,

Completamos os serviços,

Coração mui saltitante.



Chega, agora, a nossa hora

De ir embora, sem demora,

Inda frescos os afrescos,

Solução no coração,

Uma demão no refrão,

Com grotescos arabescos.



São versos de brincadeira,

Que não têm eira nem beira,

Somente boa vontade,

Mas demonstram a pujança

Desta febril contradança

Quando nos pulsa a vaidade.



Se temos de convencer

A demonstrar o poder

Das entidades do etéreo,

Coloquemos tudo às claras,

Estas coisas não são raras,

Não façamos mais mistério.



Nossa força está nos versos

Que sentimos mais perversos,

Pois são os que adentram n alma:

Mesmo quando a nossa rima

Se repete, como acima,

O leitor sempre se acalma.



Vou voltar a falar sério:

No silente cemitério

Onde as mentiras se calam,

Onde nascem muitas flores

Que representam as dores,

São tais vozes que nos falam.



Vão pensando muito nisto,

Para responder ao Cristo,

No chamamento final.

Ao fugirem das mentiras,

Vão ouvir o som das liras,

No retorno triunfal.



Com Jesus no coração,

Vão receber o perdão

Dos malfeitos de uma hora,

Pois, por toda a eternidade,

Vai vigorar a verdade,

Em resplendores de aurora.



Mas, sem reclamar comigo,

Fica aflito o meu amigo,

Pois se alonga a minha estada.

À sorrelfa, vai pensando

Que neste passo em que ando

Só penso em mim, e mais nada...



Mas já estou p ra liberá-lo,

Pois não sei cantar de galo,

Sem ser terreiro de umbanda.

Achei tudo divertido,

Sendo co amor recebido,

Mas vou respeitar quem manda.



Receba-me com carinho,

Pegue a rosa, solte o espinho,

Abracemo-nos na luz,

Que os seres foram criados

Para serem irmanados

Nas falanges de Jesus.



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