A minha alma está atormentada, pressageia na agonia, a dor, em meu peito quase congelada.
Não tem água que mitigue o nó na garganta,
Não tem lágrimas que desça no peito ausente.
Essa miséria que habita,
Essa miséria que escraviza,
Essa miséria que mata, não deixa alternativa de liberdade, enquanto as bocas não falam em verdades.
O justo na cidade, perde a vida.
O entendimento do próximo é valorizar o nada, é andar sem rumo, praticar o costume.
A minha alma está atormentada, pressageia na agonia, matar a sua amada.
Desregrar a caminhada e viver num futuro, preso a uma ferida crônica, preso aos absurdos das atitudes descompromissadas.
A minha alma está dessintonizada.Brisa que valsa sem destino, rio que vaga.
Estou em pecado. |