Amor de confissão!
Confesso-te, meu amor, que jamais se apagou a antiga chama
Que o toque do silêncio jamais ofuscou a luz da verdade.;
Confesso-te, que muito te amou aquele que te ama
Perpassando a mais temível dor da saudade.
Confesso-te, meu amor, que com minha alma é que amo
Sobre o peso do espírito sucumbido na ilusão da lembrança.
Só há mágoas se não voltas, então clamo
Que amar-te é esperar no maior dom da esperança.
Não há razão se estás longe, o amor se dói em si mesmo
A saudade recolhe um coração amargurado
E ao tempo, de joelhos, eu só peço
Que grande, tão grande e não há maior amor que o meu
Que existe, eu confesso.
Eu confesso que o meu amor é o maior que existe
Pois por ti esperei bem mais que um ano em solidão
Nas vezes que fiquei sem ti fiquei tão triste
Apegado a este amor que é maior que uma paixão. |