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Poesias-->INSPIRAÇÃO -- 26/01/2004 - 18:29 (Mario Roberto Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Chegas aos poucos, suavemente,

Como a noite vem, no fim do dia.

A princípio, quase não percebo

Que tu me envolves, qual melodia

Que se ouve ao longe e nos encanta,

Enchendo-nos a alma de alegria.

Eis-te aqui.



De mim tu te acercas lentamente,

Como se não quiseras ser notada.

Sei que algo há de diferente,

Sem que, no entanto, quase nada

Tua sutil presença denuncie,

A não ser minh’alma, enlevada.

E não te vi.



Com o poder que tens, na realidade,

Tomas conta do meu ser e me dominas.

E, com espanto, falo do que não conheço,

De coisas que não sei e tu me ensinas.

Escrevo, sem notar de onde vieram,

Verdades indiscutíveis, cristalinas,

Que aprendi.



E só então, depois que chego ao fim

Da estranha e inesperada descrição

Das coisas que, sem que eu soubesse,

Puseste dentro do meu coração,

Consigo, finalmente, entender

Que foste tu que vieste, inspiração.

Já te senti.

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