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Poesias-->Paradeiro -- 25/01/2004 - 17:35 (Zara) |
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Nada houve que mais me doesse
Que a sua partida
E eu do mirante
Vi a sua queda, seu sumiço
Perguntei o que poderia ser feito
Contra o destino que não seria desfeito...
Queria acompanhá-la
Tento, já tentei
Até quando tentarei?
O tempo não me ajuda
Nos afastas em batidas marciais
Não há...
Não há...
A pólvora em brasa que queima
O pavio que desde o nosso nascimento
Começou a ser corroído
Dificulta o nosso encontro
Atrasa a nossa vida
E isso em minha memória
É mais que suplício
Gira turbulento sem abandonar a alma
Torna pesar o caminho
Em que eu não gostaria de seguir sozinho.
"Londrina, 11 de janeiro de 2004."
"Poema escrito para minha amada Miriam Coelho"
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