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Poesias-->sobrevivo! -- 23/01/2004 - 00:24 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


No restolho ceifado,

na branda chuva do outono,

da oliveira de prata

ao sol que apetece e mata,

sou a papoila que resta

perdida no campo,

outrora seara que floria

de espigas, de pão, de esperança.





Desde margarida em botão,

desde cabrita do monte,

desde gata que se esgueira,

desde raposa das uvas

até cerejeira em flor,

eu só sabia

que no mundo da fantasia

era princesa preciosa,

embora mais não fora

do que uma pobre pastora

de cabras e de ilusões...



Veio o tempo de violeta,

que me deu perfume...

não me fez a rouxidão calada,

que lia muito e mais pensava

e falava, apesar da censura.;



Tornei-me rosa perfumada,

lancei meu perfume no vento.

dissipou-se sem provento...



Então, fechei sobre mim:

minhas pétalas douradas

de seda rubra, cetim...



... e curvei-me para o chão,

sorrindo um secreto sorriso

de compromisso comigo...



Meu fruto é o meu coração!

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