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Poesias-->MENINA -- 22/01/2004 - 15:01 (Mario Roberto Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Inda me lembro de ti, quando menina,

Passando, pela mais próxima esquina,

A caminho do colégio.

Ias faceira, no teu belo uniforme,

Que usavas com um orgulho enorme,

Um porte régio.

Indiferente, sempre, a todos os olhares

Que te seguiam, assíduos, regulares.



Tu fazias parecer que nem sabias

Que chamavas a atenção, por onde ias,

De tantos olhos.

E então, no limiar da tua adolescência,

Já causavas, com teu ar de inocência,

Tantos abrolhos

A muitos jovens que, por ti apaixonados,

Imaginavam-se sendo teus namorados.



Alguns desses, os de mais loquazes tendências,

Ao ver-te, entre si trocavam confidências –

- Eram amigos.

Elaboravam os planos mais mirabolantes,

Tentando, de ti, aproximar-se o quanto antes,

Tal qual mendigos,

A esmolar um pouco da tua atenção,

Tão jovens, já escravos da paixão.



Mas veio a vida e separou-nos todos

E assumimos nós os mais diversos modos

De viver - Oh! sina.

E quase certo é que não são tantos

Os que ainda se recordam dos encantos

Da menina –

- Inocente causadora de paixões

Que se apoderavam de muitos corações.

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