Usina de Letras
Usina de Letras
83 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62138 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10447)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10332)

Erótico (13566)

Frases (50548)

Humor (20019)

Infantil (5415)

Infanto Juvenil (4749)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140778)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6172)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->8. CÍRCULOS SEM VÍCIOS -- 22/01/2004 - 06:53 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Caprichemos, bom amigo,

Nesta fase da poesia.;

Se quiser contar comigo,

Mantenha a mente bem fria.



Já começamos os versos.;

Não havemos de parar:

Sejam eles bem perversos,

Algo bom há de sobrar.



Para dar seqüência ao tema,

Nada melhor que dizer

Que nem tudo é só problema,

Ao se cumprir o dever.



Por enquanto, vamos indo

Com as velas enfunadas,

Cada vez mais perseguindo

As rimas mais consagradas.



Desse modo fica fácil,

Já que tudo se repete:

Eis como fica bem grácil

A quadra que nos compete.



Esquentados os motores,

Vamos sair de carreira,

Dando razão aos autores

Que gostam de brincadeira.



A mente desanuvia

Quando a graça é mui faceira:

Estudando anatomia,

Começamos da caveira.



São os ossos deste ofício,

Na pregação evangélica:

Temos de falar do vício,

P ra gente pouco famélica.



Recheando de tecidos,

Encontramos as virtudes:

São temas bem parecidos,

Nas mais nobres atitudes.



Mas os homens sentem pena

Daqueles que já partiram.

Os que saíram de cena

Somente a voltar aspiram.



Como é que podem falar

Como agir dentro da carne?

São peixes fora do mar,

Pulando por novo encarne!...



Não nos dão autoridade,

Não passamos de fantasmas.

É grande a dificuldade:

As almas ficam mais pasmas.



É fácil falar do bem,

Quando bens já não se tem.

Queremos ver o “mentor”

Andando por estas ruas,

Com as peles seminuas,

A buscar algum calor.



Por ser esse o desafio,

Com o tempo quente ou frio,

Volveremos bem contentes,

Exercendo tais direitos

De eliminar os defeitos,

Sem ver os males das gentes.



Ajudando no que for

A quem demonstrar valor

Ao enfrentar as mazelas,

Praticando a caridade,

No mundo não há quem há de

Ficar sem ver as estrelas.



Gostou das rimas, pimpão,

Ou somente disse “não”

Por costume desonesto?

Saiba que temos aqui

Os trejeitos do sagüi,

P ra sair dos dramas presto.



Comparado com macacos,

Vamos fornecer os sacos

Que se encherão de malícia.;

Mas estamos bem tranqüilo,

Pois, se dissemos aquilo,

Não é caso de polícia.



É que somos mais espertos

Para sair dos apertos

Que os humanos nos propõem:

Em termos de inteligências,

Comparadas as ciências,

As da Terra não se põem.



Por isso, quando cá chegam,

As luzes do bem os cegam:

Ficam tontos, querem ver.

Mas o mais que se consegue

É pedir que não se alegue

Que lhes faltou bem-querer.



Batem as testas nos muros,

Percebem que são mais duros

Que qualquer coisa na Terra.

Na escuridão, se lastimam,

Lamentando que não rimam:

Sua vaidade se encerra.



Vão começar os trabalhos,

Examinando os seus talhos

Por onde adentrou o mal.

É exaustiva tal tarefa:

O que zombou já não blefa.

Estão juntos, afinal.



O que falava do etéreo

Está agora mais sério,

No tratamento do irmão.

Dá-lhe todos os conselhos,

Ensinos dos evangelhos:

Faz pregar o coração.



O que ouve fica mudo,

Já não tem o mesmo escudo

Das falácias da vaidade.;

Mas vai compreendendo o bem,

Uma vez que o mentor tem

O domínio da verdade.



Após alguns poucos anos,

Ei-lo perante os humanos

A trazer a sua voz:

Diante do desafio,

Vê correr água no rio,

Em busca da mesma foz.



Fecha o ciclo dessa forma,

Pois é sempre a mesma norma

Que preside estes eventos.

Se nós tivermos juízo,

Nunca mais será preciso

Enfrentar tais sofrimentos.



Não foi muito o sacrifício

Nem tão forte este bulício

De fazer render o tema.

Se nem tudo foi perfeito,

Dará o escrevente um jeito

De eliminar o problema.



Mais um último esforcinho,

P ra demonstrarmos carinho

Ao pessoal muito amigo:

Que Deus ampare a esta gente,

Germinando esta semente,

P ra que produza mais trigo!



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui