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Poesias-->4. AOS MÉDIUNS -- 17/01/2004 - 08:02 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


São sagrados estes versos,

Mesmo que sejam “perversos”,

Pois dão margem aos amigos

Que desejem conversar,

No sentido de auxiliar

A quem lhes der seus abrigos.



Por isso, não desperdice,

Prejulgando ser tolice

A chance desta poesia,

Que pode ser talentosa,

Tendo uns aspectos de prosa

Com alguma melodia.



Na faixa dos treinamentos,

São bem raros os momentos

Em que ficamos parados.;

Qualquer tema, então, nos serve,

Para mostrar nossa verve

De artistas mal apanhados.



Sendo assim, nosso escrevente

Deixa de ficar descrente,

Ao apanhar a poesia,

Sabendo estar inspirado

Por certo alguém que, ao seu lado,

Não quer mais “entrar em fria”.



Se os assuntos forem dos bons,

Se capricharmos nos sons,

Exulta o nosso escrevente,

Sabendo bem que, algum dia,

Publicará tal poesia,

Para o bem de muita gente.



Só tememos uma cousa:

Quando algum urubu pousa,

Tecendo críticas mil:

Poderá nosso escrevente,

Ao desconfiar da gente,

Esquecer que temos brio.



Até agora, porém,

Não deu ouvido a ninguém,

Permanecendo fiel,

Pois, em matéria de crítica,

Vem adotando a política

De a boca adoçar com mel.



Visto que somos bem-vindo,

Principalmente, se lindo

For o texto que fizermos,

Vamos dar continuidade,

Obrando na caridade

Dos avisos que lhes dermos.



Leiam com muita atenção

Os versos do coração

Que dispomos jubilosos.

Hão de ter, depois do exame,

Algo que talvez lhes chame

A razão para os seus gozos.



Não temos a pretensão

De formar sua opinião

Nem de lhes dar o caminho,

Mas achamos, simplesmente,

Que se faz a luz na mente,

Ao se ensinar com carinho.



Neste ponto dos escritos,

Evitando os faniquitos,

Vamos moderar os temas.

Às vezes, somos grosseiro

Porque julgamos primeiro,

Sem definir os problemas.



É o que nos diz o instrutor,

Trazendo, com muito amor,

Nosso tento à realidade.;

Se alguma dúvida temos,

Agarra forte nos remos

E nos leva p ra verdade.



Assim é que gostaríamos

De agir, quando deixaríamos

Alguns versos bem mais vivos.

Se está faltando talento,

É mui forte o sentimento

Que somos bem criativos.



Falamos hoje de nós,

Dando a ouvir nossa voz,

No sentido da vaidade.

Porém, vamos festejar,

Se alcançarmos terminar,

Dando idéia da verdade.



São frutos de traquinagens,

Das quais contamos vantagens,

Os sextetos que escrevemos.;

Ao testar sua paciência,

Bom humor e inteligência,

Cedemos os nossos remos.



Se não nos der importância,

Também não tenha a ganância

De buscar sempre o perfeito:

A vida tem circunstâncias

Que desfazem nossas ânsias,

Pondo-nos dores no peito.



Aí deixamos de lado

Aquele antigo cuidado

De só querer perfeição.;

Registramos os carinhos,

Até os mais simplesinhos:

Vale mais o coração.



Para alcançar a certeza

De que a chama fique acesa,

Faça logo uma oração:

Se chamarmos por Jesus,

Chegará, com sua luz,

Para a nossa salvação.



Para os vícios, use o breque

Da Doutrina de Kardec,

Ás da codificação.

Ali estão as virtudes,

Orientando as atitudes,

Para a nossa redenção.



Não é outro o objetivo

Deste Espiritismo vivo,

Atuante nesta esfera,

Pois já são muitos os médiuns

Que aceitam nossos assédios,

No início da Nova Era.



Se você quer ajudar,

Não basta só desejar:

Ponha logo mãos à obra.

São muitos os que precisam,

Mas bem poucos realizam,

Sabendo que a lei nos cobra.



Cansados todos ficamos,

Ao servir aos nossos amos,

Quando são mui prepotentes.

Por isso, nós liberamos

A quem colheu nestes ramos

Estes frutos com sementes.



Vamos só nos despedir

Do confrade Wladimir,

Augurando muita paz.;

Agradecendo ao Senhor

As suas bênçãos de amor

E todo o bem que nos traz.



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