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Poesias-->NO BALANÇO DO TREM -- 13/01/2004 - 19:44 (Lílian Maial) |
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NO BALANÇO DO TREM
Lílian Maial
No balanço do trem
Seu rosto destacou-se entre todos
Despertando-me do cochilo despretensioso
Deixando-me vulnerável aos seus olhos.
Estremeci ao sentir seus passos
Num aproximar relutante
Da presa que não teme o predador.
No balanço do trem
Pensei estar sonhando
Ao farejar seu perfume
Que inebriou o espaço.
Cerrei as pálpebras
Recostei na porta
E percebi que passei da estação.
Corei com a verdade estampada
Suei com seu corpo apertado
Molhei com a certeza do amor.
No balanço do trem
Acordei no ponto final
De um simples cochilo sentada
Amei e, por instantes, fui amada.
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