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Artigos-->Força Desarmada, a quem interessa? -- 02/06/2002 - 11:59 (Hildeliano Alves da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


No último dia primeiro de junho deste ano, li nos jornais do Brasil, que "o governo anunciaria medidas que vão alterar a rotina das Forças Armadas.



A Marinha terá um dia a menos de expediente. A incorporação de 5.000 recrutas, prevista para o segundo semestre, poderá ser cancelada. O meio expediente nos quartéis do Exército, de dois dias, deverá ser ampliado para até cinco dias".



No 30o. Congresso Nacional de Jornalistas, ocorrido no mês de maio/02 em Manaus/AM, um dos temas citados foi a questão da Amazônia e sua segurança. A senadora Marina Silva, chamou a atenção para o investimento extrangeiro no Projeto de Vigilância da Amazônia - SIVAM - estimado em R$ 1 bilhão,395 milhões de dólares, e o possível domínio estrangeiro em território brasileiro.



Para "clarear" a mente dos presentes no congresso, foi lembrado que a Amazônia detém 20% da água doce do planeta, 20% das espécies vivas do mundo e, ainda, 20% das ervas utilizadas na indústria de medicamentos.



Os participantes do congresso ficaram extremamente preocupados, partindo do pressuposto de que nenhum país promove um financiamento sem pensar em ganhos. Outro alerta preocupante feito em Manaus, partiu justamente de um militar. O Brigadeiro-do-Ar, Teomar Fonseca Quirico, disse aos congressistas "se alguém tentar tomar a Amazônia, a culpa não será dos militares, e sim do povo brasileiro."



Diante disso, pergunto. Se a culpa não é dos militares, numa eventual interferência ou dominação extrangeira em nosso território, onde os militares estão falhando em não deixar claro à população brasileira e a seus "líderes", a "URGENTE" necessidade do Brasil dispor de uma Força Armada DECENTE, que ofereça a seus soldados, oficiais e comandantes, meios modernos, a altura dos europeus e norte-americanos?



Como se não bastasse a precariedade de nossos meios atuais, ainda se fala em "meio expediente" nos quartéis, falta de comida, fazendo com que soldados tenha que almoçar em casa, corte de recrutas, quando isso seria uma oportunidade de muitos jovens se interessarem por uma carreira que os livre do tráfico e das drogas?



É profundamente lamentável essa situação. Onde os brasileiros são culpados nisso? E novamente pergunto, onde os militares estão falhando em não deixar claro a gravidade da situação.



É um paradoxo! Nosso presidente, em suas inúmeras viagens ao exterior, tem pleiteado o ingresso do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, coisa que o Timor Leste conseguiu sem muitos apelos. O ingresso do Brasil nesse conselho não iria exigir justamente uma Força Armada capaz de garantir a segurança do nosso país, como também suprir necessidades e ações em outros países em situação de conflito?



Mas, se vamos ter meio-expediente nos quartéis, se não tem comida para alimentar soldados e o serviço militar, ainda obrigatório, é cada vez mais escasso, por que não transformar de uma vez as Forças Armadas Brasileiras numa guarda nacional, como bem deseja os EUA?



A coisa é séria! É melhor colocar o cadeado na porta, antes que o ladrão invada a casa. Depois de feito o estrago, não adianta se lamentar, e procurar culpados. Prevenir, é a melhor resposta, e prevenção não se faz com lamentações, e sim com ação eficaz, com equilíbrio e conhecimento de causa, principalmente da História, que tantos exemplos nos suscita. Espero, sinceramente que tenhamos todos esses atributos juntos.



Hildeliano Alves da Silva

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