Despontam os primeiros raios da aurora,
O horizonte tem um tom vermelho, afogueado,
Que vai, aos poucos, tornando-se amarelado,
Já nasceu o sol, de todo, agora.
E faz-se um contraste do ouro do astro-rei
Contra o fundo azul do firmamento,
Salpicado d’alvas nuvens, que o vento
Espalha, ao acaso e já nem sei
Se há, nesse universo, igual beleza.
Mas eis que, à tardinha, novamente,
Repete-se o vermelho do horizonte
Até que, à noite, a lua aponte
Prateada, destacando-se, imponente,
Entre azuladas estrelas... maviosa natureza.
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