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Artigos-->EXIBIÇÃO DE STELARC NO INSITUTO GOETHE DE TOKYO -- 25/01/2024 - 17:11 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

EXIBIÇÃO INÉDITA DE STELARC

NO INSTITUTO GOETHE DE TOKYO

 

L. C. Vinholes

25.01.2024

 

Há muito conservo o catálogo-cartaz impresso em branco sobre fundo preto, a cópia manuscrita em inglês das instruções relativas à realização do Evento que teve como figura central e única ao  Stelarc, às 19 horas do dia 13 de maio de 1975, uma terça-feira, no Auditório do Instituto Alemão Cultural Goethe de Tokyo. Guardo também cópia datilografada dos comentários que entreguei ao meu dileto professor H. J. Koellreutter, então diretor do referido instituto.

 

Quem é Stelarc

 

Numa rápida apresentação, Stelarc foi um artista visionário, de certo modo um precursor da inteligência artificial, que, conforme inúmeras vezes se declarou, “vivendo na encruzilhada da arte e do desenho” se dedicou a promover instalações, utilizando materiais e linguagens diversas, tendo “a tecnologia como recurso artístico” e considerando o corpo humano como um conjunto de “carne, metal e códigos”, “alcançando a consciência por meio do aprimoramento humano”, explorando arquiteturas anatômicas, arte, realidade aumentada, aprimoramento, escultura genética”, fazendo distinção “entre vida física e vida virtual”.  Em entrevista de junho de 2011, Stelarc condensou sua temática nos seguintes termos: Arte, Realidade Aumentada, Aprimoramento, Escultura Genética, Experimentação Corporal, Fusões Homem-Máquina e o Futuro da Vida. Nasceu em Chipre, na Austrália (1946), estudou artes na capital Melbourne (1965-1970) e na Escola Internacional de Yokohama, no Japão (1970). Na década de 1970, viajou pelo Japão, México e Estados Unido da América do Norte e Austrália. Em nenhuma fonte encontrei em que matérias teria se especializado.

 

Em Tokyo, o catálogo-programa distribuído, além de fotos, tinha em japonês o curriculum do artista e, em japonês, alemão e inglês, o texto assinado pelo diretor do instituto, comentando e orientando ao público sobre aspetos técnicos, estéticos e filosóficos caracterizando o Evento que seria apresentado por Stelarc.

 

 

Página do catálogo-programa

Da exibição de Stelarc em Tokyo

 

Para servir de orientação prévia antes do espetáculo e, agora, para ser como bússola no decorrer deste artigo, o mencionado texto de Koellreutter é aqui reproduzido conforme o catálogo-programa, tendo o primeiro e último parágrafos em caixa alta e, assim, também, as cinco siglas no meio das minúsculas do segundo parágrafo. Vejamos:

 

O texto de H. J. Koellreutter

 

“EVENTO

AÇÃO NO TEMPO E NO ESPAÇO.

METAMORFOSE CONTÍNUA DE MICRO E MACRO

MANIFESTAÇÃO AURAL E VISUAL INTEGRADA DAS EXPERIÊNCIAS MICRO E MACRO INTERNAS E EXTERNAS DO HOMEM

UMA VISÃO CRIATIVA DO AMBIENTE FUTURO DO HOMEM E DE SUA EXISTÊNCIA CÓSMICA COMO UM TODO.

 

Através do uso de EEG, ECG e EMG testes que medem os impulsos elétricos no corpo para amplificar os processos do corpo e Lasers HE NE para ampliar os olhos, o Evento sonda e sugere novas estruturas do ser. Os olhos não recebem mais imagens passivamente, mas as criam e transmitem ativamente. Ao longo da história, o homem explorou o seu ambiente externo, enquanto agora explora o seu mundo interno. O Evento desencadeia e cria novos impulsos. É um ritual que liberta energias que transformam o mundo interior e exterior do Homem. Relaciona o Homem tanto com a matéria primal como com a tecnologia sistêmica.

 

O OBJETIVO DO EVENTO NÃO É INFLUENCIAR A ESTRUTURA SOCIAL, MAS DESENVOLVER A CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA E CÓSMICA DO HOMEM”.

 

Esclarecimentos

 

Nos momentos que antecederam a apresentação de Stelarc, a primeira observação e questionamento que foi recorrente entre o público foi o significado das cinco abreviações em maiúsculas encontradas no segundo parágrafo.

 

Como o Evento não previa intervalos, o significado das cinco abreviações, graças ao conhecimento de técnicos presentes, só foi possível saber quando a apresentação chegou ao seu término, e, a posteriori, nas consultas aos dicionários das prateleiras domésticas. 

 

Resumindo, EEG é a abreviação de eletroencefalogramas, ECG de eletrocardiogramas, ambos sendo testes que medem os impulsos elétricos no corpo e EMG é eletromiografia, sinais eletromiográficos que envolvem atividades elétricas de células musculares e podem ser captados na superfície da pele. Por sua vez, HE e NE são abreviações dos gases nobres Hélio e Neônio, da Tabela Periódica, ambos de baixa intensidade, sem poder destrutivo.

 

 

A concepção, os elementos básicos, materiais, equipamentos e interpretações constam da memória sucinta que, em manuscrito em inglês, Stelarc preparou e usou como roteiro/guia na concretização do que apresentou ao público de Tokyo e que aqui é apresentado em versão datilografada em português. Embora me pareça ser impossível reconstituir, a contento, o que aconteceu em cerca de duas horas no Auditório do Instituto Goethe em Tokyo, acredito que, pelo menos, o leitor pode ter uma ideia das etapas e da parafernália utilizada pelo criador do happening chamado de Evento.

Hoje, quase cinquenta anos depois da criação do Evento, por Stelarc, arrisco comparar a reação coletiva de apreciação/surpresa do público do auditório do Instituto Goethe daquela noite em Tokyo com a do público que se reuniu não só na Flórida, em 20 de julho de 1969, mas também nos espaços públicos ao redor do globo, para assistir ao lançamento da nave espacial Apolo 11 do Cabo Canaveral, em viagem pioneira à lua. A grande maioria dos participantes das plateias destes dois eventos, mantidas a devidas proporções, certamente tiveram um denominador comum, qual seja o da insuficiência de conhecimentos e de in/formações para aquilatar e perceber o valor, o significado e a amplidão do saber e da tecnologia que estava por traz do que tanto apreciaram. Mas, por outro lado, se pode registrar uma grande diferença de comportamento entre estas mesmas pateias: até hoje, não surgiram teorias conspiratória sobre a apresentação de Stelarc, ao passo que sobre à chegada do homem à lua, elas não faltam.

 

Evento: Transações / Transformações

 

 

CONCEITO GERAL:

A relação micro-macro do Homem com o seu mundo interno e externo.

A transferência e transações de energia corporal/energia luminosa/energia sonora.

A sondagem e perfuração simultânea do ambiente externo com olhos de laser e da estrutura interna dos pulmões.

 

ELEMENTOS ESPECÍFICOS:

A – Materiais e Equipamentos:

(i) 2 2,5 lasers He/Ne.

(ii) sintetizador.

(iii) 2 medidores de fluxo Doppler para amplificar os batimentos cardíacos e o fluxo sanguíneo.

(iv) amplificadores/reverberadores/4 alto-falantes.

(v) 2 monitores de vídeo coloridos e máquina de reprodução.

(vi) Fita de vídeo colorida de 13 minutos do interior dos meus pulmões – feita no Hospital Hamamatsu.

(vii) 2 lâminas de vidro 2m x 3m x 6mm.

(viii) 700 tijolos de concreto/postes de madeira.

 

B – Elementos:

(i) costurar sons de garganta/coração/sangue na boca.

(ii) inserção de anzóis – extensão do corpo.

(iii) suspender o corpo de cabeça para baixo.

(iv) olhos de laser – ignições – sonda pulmonar.

(v) reentrada – recuperação.

(vi) penetrações de vidro/tijolos.

 

C – Interpretação:

O evento aconteceu sobre uma grade de tijolos alinhados Norte/Sul e culminando em uma parede de tijolos.

Duas lâminas de vidro de 2m x 3m x 6mm foram mantidas em pé por estruturas de madeira.

Dois monitores de vídeo alinhados Leste/Oeste foram alinhados e suspensos em uma pirâmide de quatro postes de madeira.

 

O homem amplificado sentou-se dentro da estrutura piramidal. Os batimentos cardíacos/fluxo sanguíneo e os sons da garganta foram amplificados com sons pulsados do sintetizador como contraponto.

 

O PROCESSO AMPLIFICADO PREENCHE

O ESPAÇO EXPANDINDO O CORPO DO HOMEM ÀS DIMENSÕES DO SALÃO.

 

(i) corte de costura: - o fechamento físico do orifício

                                - tornando a boca sagrada

                                - silenciar todo significado/amplificar apenas sentimentos e alternâncias primordiais

(ii) inserções de anzóis: - 42 anzóis de 2 cm inseridos no abdômen e conectados por arame a 42 toras de madeira.

                                       - fluxo de energia do corpo através do fio para a madeira, para os vivos/relacionando a carne com a madeira.

                                        - extensão do corpo no ambiente, produzindo um mapa corporal em uma grade de tijolos em perspectiva.

 

(iii) suspensão:               - o homem amplificado/conectado/estendido é suspenso de cabeça para baixo na pirâmide de madeira.                            

                                        - um gesto/uma manifestação simbólica intencional de um estado multidirecional, multidimensional e sem gravitação.

 

(iv) olhos de laser/ignições/sonda pulmonar:

                               - 2 2,5 Lasers He/Ne foram refletidos em pequenos espelhos colados em meus olhos – os lasers foram refletidos e refratados através das 2 lâminas de vidro na parede de tijolos.

                               - sendo esta uma manifestação simbólica do olho como transmissor ativo de energia, em vez de meramente receptor passivo.

                                 - o olho cria imagens – imagens diretas produzidas pelo olho sem a tradicional intervenção das mãos.

                                 - simultaneamente apenas as toras de madeira foram acesas – transferindo a sonda de energia térmica para o corpo através do fio de conexão.

                                  - simultaneamente, apenas a visualização da sonda pulmonar na traqueia e nos brônquios direito e esquerdo.

                                   - a câmera sonda o corpo interno do Homem enquanto ao mesmo tempo os olhos do laser perfuram e sondam o ambiente externo.

 

(v) reentrada/recuperação:

                                    - homem suspenso abaixado.

                                    - contato novamente com a mãe Terra – regressão do útero.

                                    - sentado/curvatura fetal – cabeça entre os joelhos permitindo a recirculação do sangue.

 

(vii) penetração:

                - tentar que o corpo atinja materiais fisicamente penetrantes, ou seja,

passando por 2 lâminas de vidro e pela parede de tijolos com auxílio de um poste de madeira.

                 - perfurar os mesmos materiais/espaço que os lasers sondaram e perfuraram

                 - destruindo toda ilusão, saturando todos os sonhos/todos os gritos.

 

Comentários de L. C. Vinholes sobre o happening de Stelarc

 

Com relação a concorrida apresentação de Stelarc, no Auditório do Instituto Goethe de Tokyo, confesso que tive uma reação de surpresa e, ao mesmo tempo, uma série de dúvidas quanto ao que se anunciava e ao que era oferecido ao público, embora tudo isto tenha servindo de motivação para pensar, equacionar e tentar definir um rumo nas minhas preocupações e atividades cotidianas. Naquela época, algo que me faltava e ainda hoje é insuficiente em minha formação são conhecimentos técnicos e científicos que, por melhor aluno que tenha sido, não adquiri nos anos em que frequentei os cursos primário, ginasial e o científico nos excelentes colégios de minha cidade natal, contando sempre com a atenção e dedicação de professores preparados e competentes. Mas os estudos na Escola Livre de Música da Pró Arte em São Paulo, no Departamento de Música da Casa Imperial em Tokyo e a leitura e a vivência no exterior, mormente no Japão, abriram meus olhos para um mundo diferente, amplo, multifacetado, associativo, capaz de enriquecer e modificar minha formação.

 

Registrando o que mais chamava minha atenção e a atenção da plateia no espetáculo happening da noite de 13 de maio de 1975, foi o inusitado do ambiente, a presença do artista sem roupa alguma, em pelo, o cenário com duas imensas lâminas de vibro dividindo em três espaços a ala esquerda do auditório sem nenhuma cadeira, as viris toras de madeiras, a fiação que se esparramava pelo chão e as centenas de tijolos que eram dispostos como muros a serem vencidos.

 

Sentindo em tudo a presença de concepção dualística, típica da formação vigente à época e importada da cultura tradicional europeia, decidi ter esta visão do evento – embora possa ter sido equivocado -, como denominador comum dos comentários que prepararia e que endereçaria ao diretor Deutsches Kulturinstitut de Tokyo.

 

 

Verão de 1975 - Happening de Stelarc

 

             O evento do dia 13 de maio foi um acontecimento simples e sério. Simples, até mesmo na forma em que se apresentou Stelarc (nú, sem assessório algum). Simples na sua atmosfera onde o par foi a unidade: na pedra e na madeira; no fogo e na água (o suor de Sterlac); no que oferecido pela natureza e no que criado pelo homem, as toras e o vidro; nos participantes ativos  e nos participantes contemplativos (uma outra forma de atividade, diferente e anterior àquela, mas que não pode e não deve ser confundida com passividade); nas vibrações que sensibilizaram o ouvido e nas vibrações que sensibilizaram a vista; nos círculos presentes nas secções das toras de madeira e nos dois pares de olhos de Stelarc, os dele próprios e os projetados nas telas dos dois – um par -, aparelhos da televisão) e nos quadriláteros presentes nas faces dos tijolos/blocos de cimento que cobriram o chão e formavam o paredão que limitava o espaço do fundo e o nosso – um par -, vidros, de faces quadrangulares, vidros esses que duas vezes dividiram em dois o espaço onde o evento ocorria; na total visibilidade do homem por fora e na intensa percepção do que o homem tem por dentro (as formas e as cores, os sons ritmados e os sons não ritmados, facilitados e ampliados por um variado conjunto de instrumentos e pelo Laser). Sério pelo que de objetivo teve: transportar do campo da ciência (talvez uma outra arte) para o campo da arte, aquilo que já era conhecido pela primeira, a ciência, mas, ainda, não explorado, na intensidade possível, pela última, a arte; criar para aqueles que participaram, ativos e contemplativos, uma nova amplidão no horizonte do conhecimento; enriquecer a própria vida por torná-la melhor, mais conhecida.

 

            Chamou atenção o fato de que elementos mágicos coexistiram com elementos produtos de um ultra racionalismo, para que o evento se concretizasse. Não pode ser esquecido o fato de que o cuidado e a paciência que Stelarc teve durante todo o tempo em que montou a como que rede de contatos de instrumentos e aparelhos com seu corpo e que permitiram descobrir, auscultar e ver o interior do homem (na repetição do olhar-se no espelho, criando um clima de rítmica e de magia até certo ponto irritante e enervante) contrastou (formando um outro par, uma outra unidade) com o repentismo e a violência (até mesmo surpreendente e incompreensíveis para muitos) que se verificou quando,  juntando suas forças à do instrumento primitivo ao alcance de suas mãos (uma tora de madeira, viril em sua forma), qual um aríete, com surpresa e coragem, ele rompe o par de vidros, uniu os espaço separados e desmistificou os segredos que poderiam permanecer por detrás do paredão o qual já fiz referência passageira, rompendo-o sem compaixão e, transpondo-o, saindo de dentro do ambiente da atmosfera do evento, assim como a criança deixa o ventre materno e entra na vida.

 

A suspensão do corpo de Stelarc

 

            A mesma roldana que no teatro grego fazia descer e subir os Deuses, desta vez, em direções opostas, fez subir e descer Stelarc, suspenso pelos pés: primeiro afastando-o da terra e levando-o para o mundo e ambiente desejados quando o evento se tornou mais intenso e, depois, devolvendo-o à terra-mãe. É curioso observar que Stelarc foi afastado do solo e ficou suspenso com apoio em ápices de pares de triângulos formados por toras virgens direcionadas ao alto. A nova posição assumida por Stelarc quando o evento se tornou mais intenso, provocou reações novas em seu organismo todo, acelerando seu coração e seus pulmões, modificando e enriquecendo a rítmica e a intensidade da parte audível do evento e, com isso, o próprio evento.

 

Troca de opiniões

 

            Não pretendo discordar das afirmações feitas com relação às relações de tempo do evento e no evento, mas creio que a maneira pela qual o problema foi exposto permite que se pense numa troca de opiniões sobre o mesmo. Infelizmente, a meu ver, o evento poderia ter sido seguido por um fórum de debates entre todos os que dele participaram: ativa e contemplativamente. Por outro lado, eu preferiria ter visto à vista de todos os aparelhos que serviram para trabalhar a parte sonora do evento. Finalmente, o evento foi feito sem palavra o que o tornou mais importante e mais significativo e, talvez por isso, tenha despertado em todos – pelo menos em mim mesmo é um fato - o desejo de escrever e falar sobre ele.

 

Os colaboradores, co-participantes

 

            O trabalho realizado no Deutsches Kulturistitut de Tokyo, por Stelarc e seus assistentes, palavra por demais convencional para com sua semântica, ser usada e dizer com exatidão o que de fato fizeram os demais: dr. Kitagawa/médico, S. Ishiyoshi, S. Imamura/balonistas, A. Nishimatsu/engenheiro de som, Kasanagui/elétro-técnico, N. Sato/técnico de cinema, S. Yashima/produtor de filmes, S. Oikawa/estudante de artes, T Saiki engenheiro de jardins e H. J. Koellreutter/compositor e pedagogo) só me permito comparar com um outro evento ocorrido há quase 15 anos, no Salão do então existente Sogetsu Kaikan e do qual a grande responsável foi a inqualificável (qualificá-la seria diminuí-la) Yoko Ohno. Registro ainda o fato talvez meramente casual, mas não por isso menos importante, de que ambos os eventos citados ocorreram na mesma área de Tokyo, em locais por demais vizinhos um do outro.

                       

Por outro lado, é confortável verificar que este tipo de preocupação artístico-intelectual promovida pelo Deutsches Kulturinstitut, apesar de não se respaldar com o condicionamento de experiências feitas com frequência, contou com o patrocínio de firmas como a Nippon Koden Kogyo K. K., a Nippon Victor, a Dentsu K. K., a Machida Seisakusho K. K. e a Air Gomu K. K.

 

                        Os participantes do evento de 13 de maio, por Stelarc e os demais, tiveram enriquecidas suas experiências de arte e de vida.

 

                       

                       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comentarios

Maria do Carmo Maciel Di Primio  - 26/01/2024

Muito intrigante o trabalho de Stelac. Lastimo não ter visto pessoalmente a exibição no Instituto Goethe de Tokyo. O catálogo-programa interessantíssimo!!!
Grata Prof. Vinholes

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