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Poesias-->Vida e Morte de Hiena Marieta -- 07/01/2004 - 05:02 (Don Cuervo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





by

Don Ignacio Pablo Valdez y Cuervo










Hiena Marieta,

É um cabra porreta,

Quando ignece à fedorenta,

Não há quem aguenta.



Fessô capichaba, radicado no Pernambuco

Naquele agreste onde a marvada é suco.

Por onde passa,

É um deus nos acuda.





Hiena Marieta fica doidão,

A ponto de querer matar seu irmão

Começou a andar fora da trilha,

Bebe à marvada direto da bilha.



Cabra macho sim sinhô,

Nunca foi ao dotô,

Pra sabê quem é o ordinário.

Foi até presidiário.



Não é de fazê amigo,

Mais os quem tem, lhe dá abrigo,

Cabra safado e insolente,

Vive ludibriando toda gente.



Namorada tinha ele as que queria

Aprontava com elas todo santo dia,

Os pais já não aguentavam mais,

Prometiam que um dia matariam aquele rapaiz



Hoje não se sabe se tem mais,

Porém o anoso continua falando demais,

Adora outras bajular,

Veja seus escritos, não a como negar



Pra cumê nunca se preocupou,

Arguma coisa sempre aprontrou,

Tava sempre na espreita,

Nunca fazia coisa direita.



Começou suas peripécias na Guatemala,

Roubou um porquinho e escondeu numa mala,

Quando o indagavam do pobrezinho,

Desconversava e saia de fininho.



Na Colombia entrou num bar,

Na saida levou as bolas de bilhar,

Garcia Marques foi quem viu,

O danado muntou num burro e sumiu.



Lá pras banda do Macondo,

Vivia apurrinhando todo mundo,

Não havia quem não conhecesse o hiena,

Fervoroso da beata Magdalena.



Hiena famoso todos falava,

Onde entrasse o pessoal se cagava

Quando no agreste vortava,

Até os milico atormentava.



No Uruguai foi duas vez,

Mas por lá não encontrou freguês

No Paraguay, lá ele também passou,

Foi aonde ele mais aprontou.



Na Argentina o cabra era conhecido,

Fazia as muiê apanha dos marido,

Certa vês, foi lá em Posadas,

Um certo marido lhe encheu de facadas.



No Brazil (São Paulo) ficou pouco,

Dizia que aqui é país (estado)de louco,

Quem acha ruim veste a carapuça,

Não vorto mais aqui nem que a vaca tuça,



Teve tamém lá no Equador,

Dizia estar procurano labor,

Desistiu no segundo dia,

Num posso me acostuma sempre dizia.



Na verdade quando lhe dava vontade trabaiá,

Deitava na rede e esperava a vontade passá,

Só levantava depois de tempo ido,

Queria a certeza do dever cumprido.



Queria mesmo o danado ir prôs States,

O caminho era o México com grandes deleites,

Mas o cabra não soube fazê as coisa legal,

E cometeu um erro fatal



Deu poca grana prô Koyote passadô,

Acabou fazendo o trajeto com muito ardô,

Do lado de lá havia tira pra todo lado,

Hiena Marieta acabo deportado.



Mais um dia lá na Bolivia,

Deu de cara com um rival que a muito não via

Levou um tiro na testa,

E para Hiena Marieta acabou a festa.



No seu enterro teve poucas flôres,

Argumas foram mandadas pela dona Dolores,

Dolores era muié do Jorge Golpista,

De onde esse escritô começou sua pista.








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