Depois da morte, Pafúncio não teve sossego. Era uma alma que vagava pelos becos e ruelas da cidade. Grasnava como um corvo ansioso por carniça. Naquela noite escura e tenebrosa o Fantasma de Pafúncio foi direto para um dos motéis. Chegou em silêncio, mas o vento anunciava sua presença nas cortinas dos quartos. Por onde quer que o Fantasma fosse uma ventania fúnebre era o prenúncio da desgraça. Mas poucos sabiam dessa marca do Fantasma das noites lúgubres.
Foi espiando pelas janelas dos quartos a procura de sua presa.
Num dos quartos estava uma loira agachada em frente ao seu companheiro. Estava fazendo uma gostosa seção de sexo oral. A loirosa chupava o pau do fulano e acariciava a sua bunda. Engolia aquela vara que se consumia em sua boca.
Mas o Fantasma seguiu em frente.
Em outra janela o Fantasma viu um casal transando no chão. Ela estava de quatro e o amigo estava enrabando sua bundinha por trás. O carinha mordia a nuca da morena enquanto comia o seu cuzinho.
Mas o Fantasma seguiu em frente.
Em outro quarto Pafúncio em silencio observou um papai-mamãe. Só via a bunda do fulano pulando em sua frente. Deu vontade de enfiar o dedo no cu daquele vivente.
Mas o Fantasma seguiu em frente.
De repente Pafuncio vê a moça da recepção. Estava distraída lendo alguma revista.
Sentiu o vento entrar no seu recinto e ainda comentou.
- Será um ventinho de chuva...
Mas não teve tempo de seguir pensando. Pafuncio, como sempre, chegou sorrateiramente por trás e com apenas uma das mãos agarrou seu pescoço.
Ergueu e gritou seu bordão de assassino.
- Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!
E largou sem vida a recepcionista ao chão. Os olhos estavam saltados. Apavorados. Amendrontados.
Nos quartos nada se ouviu. A loira continuou chupando o pau do fulano. O carinha continuou comendo o cu da morena e outro casal continuou seu papai-mamãe.
O Fantasma de Pafúncio Salézio Tenório Urlândio seguiu sua sina noite a dentro.
- Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!