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Cordel-->Marina responde - 6 -- 17/04/2005 - 16:21 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cordelando com Airam Ribeiro – 6
Por Marina 04/04/05

Com os dons dados por Deus
O homem pode criar;
Sempre que for necessário
Coisas novas inventar,
Solta a imaginação
Para uma criação
Aos poucos realizar.

Muitas das descobertas
Ou algumas invenções,
São de muita importância
Para todas as nações.
Os tempos vão passando
Tudo se modificando
Marcando as gerações.

O homem quer alcançar
A velocidade da luz.
Ignoram o resultado
Que a ambição conduz
Em busca da riqueza,
Agridem a natureza
Com os efeitos que produz.

Com o tempo tudo muda
Restando só a saudade
Naqueles que um dia
Viram outras idades.
As coisas modificando
Suas vidas transformando
Noutra realidade.

Dentro da nossa cabeça
O pensamento vai buscar
Aqueles dias felizes
Que o tempo veio roubar.
Aí é que se pode ver
Que o progresso quer fazer
O povo se discipar.

A família se separa
Cada qual caça seu rumo
Em busca de trabalho
E cobre para bom prumo



Não há tempo pra conversa
Só não há nenhuma pressa
Pra bebida e pro fumo.

Os bens materiais estão
Vindo em primeiro lugar.
Os sentimentos fraternos
Ta difícil de encontrar.
A ofensa achou ninho
Voa feito passarinho
Fazendo graça no ar.

Nota-se na capital
Pelo olhar de alguém
Entre aquelas pessoas
A indiferença que têm
Ao vizinho não dá crédito
Assim não tem o mérito
Da amizade de ninguém.

Por esta razão Airam
O mundo padece horror
Vivendo sem esperanças
De se livrar dessa dor
Mas pra curar esse tédio
Só mesmo um remédio
Tão eficaz: - O amor!

Aqui em nossa cidade
Sendo no interior
A gente é recebido
Ainda com muito calor
Temos também o prazer
De ainda conhecer
Quase todo morador.

Pena que as pessoas
Estão sempre saindo
Em busca do capital
Pro exterior partindo
Deixando a cidade
Perdendo a liberdade
Do nosso meio sumindo.

O povo itanhense
Com dias melhores sonha
Os estados Unidos,
Portugal e Alemanha,
Caminho de roça virou
Meio que o povo encontrou
Pra viver na artimanha.

Diga-me meu amigo
Destas coisas, que acha?
Pois fico aqui pensando
Dentro de minha caixa
Que deve haver outro meio
De permanecer no seio
Dessa mãe que nos relaxa.

Só para você saber
O rio que passa aqui
É o rio Queixada
Que não passa aí.
Pois deságua n’Água Preta
E se no mapa tem letra
De minha parte não vi.
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