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Cordel-->Cadê o Waldomiro? -- 15/04/2005 - 23:08 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Cadê o Waldomiro?
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

Nunca mais vi em manchete
O nome do Waldomiro
O assunto esgotou-se
Não passou de um suspiro
É assunto encerrado
Este foi o resultado
Pela culatra, o tiro

Não se fala em propina
Dinheiro sujo, eleição
Talvez porque um por cento
Não tenha qualquer relação
Com o crime praticado
Pois o dinheiro cobrado
Não compromete o ladrão

Ainda mais se olharmos
A intenção do culpado
De ajudar um amigo
Que hoje está enterrado
Mas que muito já precisou
Da grana que se emprestou
Pois estava endividado

Assim, se a moda pega
O Brasil endividado
Encontrará a solução
Não seremos explorado
É só repassar a propina
Que a conta logo termina
E o sufoco é encerrado

E assim a vida passa
A questão é costumeira
Imprensa ganha dinheiro
Quando levanta a poeira
E o povo acompanha
Toda aquela artimanha
No ritmo da cachoeira

Não se fala em Carlinhos
O jogo foi condenado
O bingo foi proibido
E o povo enganado
Do Carlinhos cachoeira
Muita conversa maneira
E o processo arquivado

O caso da prefeitura
E da morte do Daniel
Seguiu a mesma rotina
E só ficou no papel
Ninguém sabe o resultado
Nem o próprio delegado.
Virou torre de babel

E o Programa Fome Zero
Tanto foi alardeado
Até na ONU o discurso
Parece já encerrado
Sem um prato de comida
A fome volta aguerrida
Junto ao povo esfomeado

Guaribas está de luto
Sem arroz e sem feijão
Faz tempo que faz dieta
Aguardando a solução
E o governo no discurso
Parece o amigo urso
Só fala em reeleição

Agora, outro assunto
Salário do operário
O Mínimo voltou à cena
Esse é o comentário
Não se sabe se o aumento
Será, de todo, a contento
Ou prejudica o Erário

A desculpa é antiga
Déficit da Previdência
Não adianta tentar
É um caso de falência
Melhor, no caso em questão
Seria fazer a extinção
Uma boa providência

Implodir a autarquia
O Órgão é deficiente
E sem ordem e controle
Não há cofre que agüente
Todo mundo mete a mão
Inclusive juiz ladrão
No dinheirinho da gente

Parece que não tem jeito
Desde o tempo de Cabral
Tudo que aqui se planta
Já nasce com folhas do mal
Da tenra Democracia
Regada com hipocrisia
Nasceu o Brasil como tal

Ou se faz logo a mudança
Podando a planta doente
Transplantando a alegria
Para o coração da gente
Ou que viva a ditadura
Água mole em pedra dura
Pra acabar com a folia












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