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Poesias-->Regresso ao Caos -- 05/01/2004 - 10:34 (José Mattos) |
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Arrasto pelas ruas
Meus pés e um fardo de fadiga
Aos poucos se esvai de mim
Meus sonhos e minha Sanha.
Sinto esvair lentamente
Meu pouco de humanidade
Enclausurado, sou órfão de mim!
Meu novo ressona há tempos
Maneado em mim.
O vento me vagueia
Como folha seca em ciclo
Leva-me nos braços da noite
Com seu manto volante recamado de estrelas.
O fanal bruxuleia sustido sobre minha cabeça
Sou todo Sono – Príncipe dos Deuses
No princípio primordial
O Caos me espera de braços estendidos
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