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Cronicas-->O Último Grito -- 21/01/2003 - 11:25 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fogo!
Fogo!...alguém grita isolado, morrendo aos poucos.
O sol castiga como o senhor do pecado,
A brisa passa do lado. Mas sob um céu azul lívido a mata sucumbi ao desejo de algum capitalista.
Lá se vão velhas samumeiras,
Velhas andirobeiras,Taperebazeiros,Mangueiras, Ypês e famílias de aves inteiras.
O verde ao cinza dá lugar,
A alegria zombeteira da revoadas,
Das alvoradas, caí nos braços covardes de uma eternidade dolorosa. E o córrego, que mítigava a sede das vidas, empoçado de corpos, em brasas, sente os gritos dos últimos suspiros de dor que a mãe terra, em flora, em fauna exalta.
Sabiá, ainda tenta falar de esperanças em cima de um pau seco, ainda chamuscando a vida que seifou. Mas é contido, quando vê seus filhos estorricados.
Vai do canto pro pranto, enquanto o vento solto, já em apelo carrega a chuva que chega tarde demais.
A lua que nasceu, se viu orfão no meio do leito escuro do rio, do igarapé, da própria casa de palha,e de vergonha se escondeu por entre as mais altas nuvens.Pena que a cidade bruta não percebeu.E as mãos começaram a fazer do progresso o pavor se estender.
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