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Poesias-->29. “RAP” ESPIRITUAL -- 01/01/2004 - 07:06 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sonhemos com um destino

De amor, de glória, de paz.;

Para Deus cantemos hino

De excelsitude, rapaz.



Aceitemos compromissos

Que nos tragam a esperança

De prestarmos bons serviços

Ao velho, ao pobre, à criança.



Só assim progrediremos

Na aventura do infinito.;

Contudo, jamais deixemos

Escapar da boca um grito.



Sintamos forças nas mãos

Caminhemos decididos:

Abraçados aos irmãos,

Os males serão vencidos.



Vamos amar, com ternura,

As mulheres mais queridas.

Seja doce esta ventura:

Vamos dar ao mundo vidas.



E às irmãs que nos seguirem,

Com seu coração em festa,

Para muito progredirem,

Será bem pouco o que resta.



Tenhamos fé em Jesus,

Sigamos os seus ensinos:

Serão caminhos de luz

Os nossos férteis destinos.



Entoemos, finalmente,

Canções de agradecimento

Aos protetores da gente,

Intérpretes do tormento.



Eis aí, bons amiguinhos,

Argumentos ponderáveis,

P ra compreender os espinhos,

Para sermos mais amáveis.



Revigoremos a prece

Que rezamos toda hora,

Já que a vida nos parece

Muito mais feliz agora.



Por certo, nossos amigos

Terão compreendido a rima.

Os poetas mais antigos

Retornam com grande estima.



Sentimos, na voz do povo,

Muitos “raps” com sentido:

Volta a poesia, de novo,

A receber incentivo.



Se você disser os versos

Nesse ritmo mais jovem,

Tomam sentidos diversos

Os textos que nos comovem.



Mas ajamos com prudência

P ra não despertar a fúria

De quem comete a imprudência

De nos lançar forte injúria.



Coloquemos as virtudes

Em todas as atitudes

Ressaltadas como boas,

Mas acusemos os vícios

Que causam os malefícios:

Construamos as pessoas.



É bem esse o objetivo

Deste cristianismo vivo

Que os espíritos retratam.

No tempo estamos suspensos,

Mas não se agitam os lenços:

Nossos laços não desatam.



Queremos oferecer

Nova visão do dever

Como roteiro de vida.;

Mas tudo com alegria,

Com amor e com poesia:

É Jesus quem nos convida.



Cantemos eternamente,

Sufocando em nossa mente

As revoltas contra as dores.;

Compreendamos a harmonia,

Pois Jesus por bem queria

Que fôssemos servidores.



Achamos que tudo vem

Pelo simples querer bem

De que somos possuidores.;

Jamais haverá, na vida,

Uma pessoa querida

A julgar-nos inferiores.



Se temos amor p ra dar,

Quem é que nos vai julgar

Representantes do Inferno?

Vamos falar bem às claras,

Que tais falas não são raras

Para quem fala do Eterno.



Bem aqui ficamos nós.;

Vamos calar nossa voz,

Na hora da despedida.

Peçamos a Deus somente

Que abençoe a toda gente,

Em seus projetos de vida.



Ao “compadre” Wladimir,

Nós também vamos pedir

Graças ao nosso bom Pai,

Pois sabemos, fartamente,

Que ele ora pela gente,

Nesta hora em que se vai.



Com um pouco de paciência,

Sem demonstrar renitência,

Mais um sexteto faremos,

Para dizer, simplesmente,

Que o dia foi excelente:

Sincronizamos os remos.



Se ficar mais um pouquinho,

Receberá o carinho

Desta equipe reunida,

Que vibrará em conjunto

Desejando que este assunto

Não seja rota batida.



O escrevente olha o relógio

E pensa no necrológio

Dos que assinam este texto.;

Já não gosta da gracinha

E quer saber a que vinha

Este tema por pretexto.



É que julgamos ter sido

Bem pouco desenvolvido

Este nosso treinamento.

Pelo adiantado da hora,

Vamos partir, sem demora,

Marcando o nosso lamento.



Que pensa disso o irmão:

Será pura afobação

De quem seu tempo perdeu?

Pois fica agora anotado

Que tem ele nos julgado

Com ideais de plebeu.



Talvez, se fossem mais nobres,

Se não fossem rimas pobres,

Ficaria mais contente.

Mas, diante desta forma,

Nosso médium se conforma:

Precisa ser bem clemente...



Agora é definitivo:

Eu vou ser objetivo,

Ao dizer o nosso adeus.

Fique em paz o nosso amigo,

Não queira brigar comigo,

Nem com qualquer um dos meus.



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