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Cronicas-->A crónica da volta -- 20/01/2003 - 13:45 (Clodoaldo Turcato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Crónica da volta




A muitos dias que estou sem criar. Criei durante dois anos e agora chegou o momento de corrigir aquilo que escrevi. É a parte chata do trabalho: o acabamento. Chata, porém, necessária, pois nestes retoques se aperfeiçoa aquilo que, na pressa de transcrever a idéia, excede-se. São, principalmente, erros de língua portuguesa e ajustes técnicos de digitação.
Por conta disso, estou fora do cenário nacional, justamente num momento em que, muito daquilo que previ, não aconteceu. Vejamos: a conquista brasileira, a vitória de Lula e o campeonato brasileiro do Internacional, estão entre minhas fatídicas anunciações. O que me sobra de consolo é que o Brasil não quebrou, como previ, e o pessoal esqueceu aquela história do pênis.
Outro problema, que ajudou no meu recesso, foi a necessidade de ter que trabalhar. Voltei a ter oito horas por dia de batente, como todo homem direito que se preze. Meu tempo ficou reduzido à poucas horas por dia para escrever.
De qualquer forma consegui aprontar meu livro de poesias. Se chamara Poesias para quem não sabe ler. É, na minha opinião, excelente. Sim, meu amigo leitor, creio que será um sucesso tão grande quanto Drummond. Excesso? Creio que não, é um trabalho ótimo. Estou convencido disso.
Um dos defeitos mais graves de todo o ser humano é não crer em seu próprio trabalho. Poucos são os que se vêem vencedores, o que gera uma legião interminável de frustrados. Até bem pouco tempo eu integrava à maioria. Escrevia por escrever, e negava-me a expor meus trabalhos. Porém, chegou o momento de sair do casulo. Este ano vou enfrentar o público na certeza de ter preparado um trabalho bom. Como em arte depende muito do gosto, e a unanimidade é rara, terei obstáculos e alegrias. Mas vencerei.
Vencer, esta é a idéia que todos devem incutir em seu subconsciente, para que chegue a algum lugar. Ninguém alcança nada descrente. O trabalho é fundamental, retocar, corrigir, rever conceitos. Tudo faz parte, mas acreditar é fundamental.
Nestes dois anos enfrentei meus momentos mais difíceis de minha vida. No entanto foram os anos mais produtivos de todos. Consegui aliar criatividade e alguma técnica. Daí um trabalho consistente, que me permite crer e gostar. Sim, pois o criador é o primeiro a se convencer de sua criação. Como defender algo em que não se acredita? E temos tantos assim. Vejam Lairto dos Teclados. Um cantor popular, achou que cantava bem, foi à luta e apareceu. Eu detesto sua música, mas ele convenceu milhares de pessoas à comprar seus discos. Antes de convencer estas pessoas, ele se convenceu, e deu certo.
Estarei de volta esta semana, com Cronicas diárias novamente. Tentarei manter minha regularidade, e assim discutiremos esse mundão, com suas belezas e torpezas.
Beijos
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