Valsa e meia valsa...
É mais uma noite indecisa, porque ora chove, ora a lua, senhora ds virtudes,mostra impavida a sua face.
Você em sua classe, desmedidamente não anda, dança, flutua, entre a brisa e o esboço vazio dos meus olhos a sua perpétua formosura.Mexendo absurdamente com os meus nervos, atiçando os meus desejos, me atirando ao calabouço do meu quarto.
Por que sei do veneno dos teus olhos, por que sei do perigo o ádito da tua boca, por que sei que nunca te esqueci.
Ainda hoje, bem sabes, sou cárcere privado das tuas razões, ainda hoje sabes, as fartas sensações, que causa-me, quando em tua presença.
A fome do homem come a sanidade, e o absurdo, trangride a necessidade, nos deixando num estágio de loucura. Isso não posso permitir.
Te amar digo até que sim, mas me deixar ir ao encontro das pedras.
Prefiro sangrar arredio nas noites, gritar inteminavelmente, morrer a toda hora que lembrar de você, mas não perturbar a alma miséravel, com uma eternidade de dor, sem o sonho da esperança.
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