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Cordel-->Homenagem ao Papa João Paulo II-Antonio Sobrinho/Cícero naci -- 03/04/2005 - 17:27 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cordel VINDA DO PAPA À NATAL (Rio Grande do Norte)
Autores: Antonio Sobrinho e Cícero Nascimento- Natal-Rio Grande do Norte

I
Religião e política
Ninguém conhece a idade
O Papa Paulo Segundo
Com a sua santidade
Deve abrir mais os caminhos
Desta frágil humanidade.

II
Dia 12 de outubro
Lindo dia da criança
Quando a cidade de Cristo
Recebe com confiança
O Papa Paulo Segundo
A voz da nossa esperança.

III
D. Alair passará
Seu cargo a D. Luciano
A nossa arquidiocese
Pode criar novo plano
Depende só do concílio
E o chefe do Vaticano.

IV
Unidos vamos pedir
Ao chefe do Vaticano
Mudanças na nossa Igreja
A partir do próximo ano
O Clero seja mais justo
Ajudando ao ser humano.

V
O Episcopado quis
Em assembléia geral
Que fosse realizado
Na cidade do Natal
O XII Congresso
Eucarístico Nacional.

VI
Natal nasceu da grandeza
Do Natal do Salvador
Cresceu em pleno Nordeste
A terra do sofredor
A onde tem um rebanho
De ovelhas sem pastor.

VII
Sua Santidade vem
Do Vaticano de Roma
Pregar em nossa cidade
Falando em nosso idioma
Para evitar que o Brasil
Não se transforme em Sodoma.

VIII
Seu Papa eu peço ao Senhor
Em nome desta cidade
Que plante aqui a semente
Da nossa felicidade
Que o Rio Grande do Norte
Precisa de caridade.

IX
Sua palavra defende
O pobre sem moradia
O trabalhador sem terra
O índio sem harmonia
Dando mais força e estímulo
Na voz da Eucaristia.

X
O Santo Padre sem dúvida
No seu diálogo de paz
Há de saber como são
Nossos meios culturais
E o desnível que existe
Nas camadas sociais.

XI
A criança afavelada
Chora por falta de pão
Também falta em nossa mesa
O pão da nossa união
O pão da Eucaristia
E Evangelização.

XII
O norte-rio-grandense
Vive da crença e da fé
Vai pagar uma promessa
Com vinte léguas a pé
Por que tem no coração
Jesus, Maria e José.

XIII
O Papa é a voz do mundo
Gênio pacificador
Veio semear o bem
Mostrar que Deus é amor
No presépio de Natal
O berço do Salvador.

XIV
Seu traje da cor da paz
A mão mostrado o caminho
Da Santa ceia sagrada
Aonde tem pão e vinho
Na Missa do Santo Papa
Se vêr Jesus de pertinho.

XV
Lá na praça do Congresso
Toda Igreja reunida
Discute com seu Pastor
Sérios problemas da vida
Com relação ao Nordeste
A região desprovida.

XVI
A História do Nordeste
A partir deste momento
Deve tomar novos rumos
Com reconhecimento
Que a Eucaristia é
O verdadeiro alimento.

XVII
Bispos de todo o país
Estarão dialogando
Sobre as suas dioceses
Alguma coisa cobrando
Relativo ao que feito
E ainda o que está faltando.

XVIII
Nosso Nordeste precisa
Receber mais instrução
Por demais ser dividida
A nossa religião
Aos seguidores de Cristo
Faltando orientação.

XIX
Sua Santidade diga
O que está acontecendo
Que o nosso catolicismo
Está desaparecendo
Será por falta de apoio
Que pouca gente está tendo?

XX
O nosso Estado foi palco
De tantos martirizados
Aonde os de Cunhaú
Foram os mais sacrificados
Até as próprias mulheres
Viram seus seios cortados.

XXI
O Padre João Maria
Um dos mártires do Estado
Muito milagre em seu nome
O povo tem alcançado
Para nós ele é um santo
Deve ser canonizado.

XXII
Frei Miguelinho também
Foi outro de pouca sorte
Pregando paz e justiça
Caiu nas garras da morte
Morreu sangrando em defesa
Do Rio Grande do Norte.

XXIII
Quando sua Santidade
Pousar no aeroporto
Beija a terra do Estado
Que se encontra semi-morto
Aí vem sua palavra
Para servir de conforto.

XXIV
O Papa volta pedindo
A reconciliação
Que o povo tenha mais fé
E amor no coração
Para se perpetuar
O verdadeiro perdão.




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