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Humor-->Minha dona e as cartucheiras -- 12/01/2003 - 00:33 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos













O som do forró vem quente,
aqui, do lado de cima.
Mas, ligar pra Lei não tente,
pois, ela o show anima.

Melhor o tapa-ouvido
de loja de segurança.
Bom, o de ar-comprimido,
nele o som não avança.

Depois, é só esperar
boa hora de dormir.
Novo sábado virá
e você não vai ouvir.

Se o sono demorar,
pelo menos, vai fingir
que quem está a cantar
é mudo pra encardir.

Melhor assim do que ir
comprar granada de mão,
pensando em explodir
quem, à noite, ganha pão.

Silêncio zero não há,
nem campanha para tal.
Quando ela começar,
cê já foi pro hospital.

Aí, vai dizer o doutor
que seu caso é dormir.
E, se sentir muita dor,
a granada engolir.

Pra conseguir fome nula,
temos que aceitar vícios.
Vamos ajudar o Lula,
sem medir os sacrifícios.

As mulheres vão dançar
e os maridos discretos,
em casa, vão descansar,
sem criar os desafetos.

Já que tudo é uma zona
neste País sem fronteiras,
preservo a minha dona
e as duas cartucheiras.

Uma é pra quem quiser
minha casa invadir
e levar minha mulher,
como fosse um suvenir.

A outra, a que mais quero,
é pra quem vier pedir,
depois da tal Fome Zero,
qualquer coisa pra engolir.
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