Quando acordei, meu pai olhava-me sereno, com um sorriso absolutamente cativante. Parecia querer me ajudar, mas não havia palavras em sua boca. Parecia querer me consolar, mas suas mãos não se mexiam. Quando lhe dei "bom dia", ele virou-se e desceu as escadas. Voltei a dormir, mas não por muito tempo. Escutei gritos e choro que vinham do quarto da minha mãe . Levantei-me e corri para lá. Na cama, ela estava sentada, desesperada, balançando as articulações quase inflexíveis do corpo sem vida do meu pai.