José Pedro,
tenho lido suas colaborações e de seus pseudônimos e heterônimos. Tenho achado interessantes, mas um tanto provocativas. Acho até que excessivamente provocativas.
Cheguei até a página de sua faculdade, onde leio que você é especialista em alemão. Deve ser difícil estudar alemão aí em Araraquara, heim?
Essa terra é muito quente. Já estive por essa parte da terra e falar em alemão por aí deve despertar reações semelhantes às que Rommel sentiu na campanha da África.
Quem estuda alemão em Araraquara, Matão, Tabatinga, Ibitinga ou Itápolis deve ser gente extremamente persistente, não?
Bem, existe Nova Europa aí por perto, para uma visita à Civilização...
Você certamente tem uma percepção muito fina da literatura, da arte, da cultura.... mais do que fina, uma percepção profissional delas, pois este é seu trabalho.
Sendo assim, o que procura entre nosoutros, matutos culturais da Usina de Letras? Não digo isso por provocação, apenas por curiosidade. É que, sendo eu muito, mas muito mesmo (e bota muito nisso :-))) menos sensível e ilustrado que você, às vezes me pergunto por que acabo visitando tanto a Usina.
Minha resposta, pelo menos para mim mesmo é que, por pior que seja o diálogo na Usina, ele pelo menos é um diálogo.
O que você pensa. Fico curioso sobre suas motivações.
Saudações universitárias,
P. Espinosa
P.S.: também freqüentei um dia uma universidade.
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