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Cartas-->Ao Carlos Pompe, pelo seu texto a respeito do tema -- 04/02/2003 - 12:49 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Gênesis - A Origem- A Criação
(por Domingos Oliveira Medeiros)

No início de tudo o nada. A ausência de tudo. Silêncio profundo. A imensidão. O universo. As galáxias. O mundo do infinito. Infinito invisível. O infinito pensado. O infinito inimaginável. O infinito do tamanho do infinito. O infinito completo, verdadeiro. Dentro deste infinito maior, o infinito menor. O infinito de uma certa galáxia. Entre tantas outras galáxias. E nesta galáxia um certo espaço. Um certo planeta. Finito. Estamos diante da tela da imaginação. Estamos prestes a criar. A origem de tudo.

No centro da tela o primeiro ponto visível. Ainda de cor indefinida. Aos poucos, o ponto aumenta de tamanho. Já dá para perceber a sua cor. Amarelo brando. Amarelo que vai escurecendo à medida que o ponto aumenta de tamanho. Aparecem sinais ou manchas avermelhadas. Vermelho que toma conta do amarelo. Vermelho cada vez mais escuro e forte. Vermelho muito escuro. Vermelho quase negro. Negro da cor do petróleo. Negro da cor da energia. De uma certa energia. Um pouco azulada. Que não vemos totalmente, mas que existe. Nós a sentimos.

Em volta desse ponto, do tamanho de uma bola de sinuca, o negro e o vermelho se intercalam. Em movimentos circulares em torno do ponto. Aumentando, gradativamente, a velocidade dos movimentos e a intensidade das cores. Tudo é muito rápido. Até que acontece a explosão. E segue-se uma chuva de pontos coloridos que caem para todos os lados. São riscos de cores. Riscos verdes, azuis, amarelos, marrons, violetas, rosas, vermelhos. Riscos que logo se unem e formam duas cores.

Primeiro a cor preta. Ausência de luz. A escuridão. Depois, a cor branca. E logo depois a união. Preto e branco se misturam, em forma de espiral, em torno do ponto inicial. E surgem todas as cores. Em forma de matéria e de energia. Cores que vão do branco ao preto. E surgem as formas. E surgem o brilho e o som. Diversos e variados. O verde assume seus tons. Surgem as matas, as árvores, as plantas, as flores, os caules e a esperança. O azul toma conta dos céus e dos mares, formando os dois infinitos. Para cima e para baixo. O infinito para cima, que passa por outras galáxias e atingirá, imagina-se, o infinito verdadeiro. O infinito infinito. O infinito dos últimos tempos.

E o infinito para baixo. Que desce até as profundezas dos mares e atinge as coisas invisíveis a olho nu. Atinge as células, passa pelos átomos e alcança a menor partícula, a última partícula, totalmente invisível. Até encontrar, novamente, o nada. A terra aparece com o marrom e o vermelho do barro. Mantas de cor verde cobrem a terra. E surgem os animais. De todas as formas e cores. E os movimentos. E os odores. O calor e o vento. O azul escuro do céu. E cai a chuva de prata. Que enche rios e mares. Cascatas e cachoeiras. Riachos e ribanceiras. E nascem os peixes de todas as formas e cores. Logo aparece o sol. Com o seu brilho e com a sua energia. Calor, alimento, beleza e conforto. E nascem as flores. Todas muito bonitas. Cada uma com seu brilho próprio.

E surgem os passarinhos. O beija-flor, de muitas cores e muitas formas, é o primeiro. Depois as andorinhas em preto e branco, e logo a seguir as outras aves. As aves amarelas, as ararinhas azuis, o cisne branco e milhares de pássaros que voam, cantam e encantam o novo planeta. E os animais tomam contam das florestas. Também com suas cores e formas. E seus sons variados. E sua liberdade. Agora o claro toma conta do dia. E o escuro se faz noite. Noite que é fria, noite que é estrelada. Noite enluarada. Noite clara, noite escura. Noites. O sono. O reparo. O novo dia. O dia claro. Que chove quando é escuro. Dia do despertar. Para o novo dia. Para a nova noite. Dia de trabalhar. Dia de viver do suor do nosso rosto. Dia em que surgiu o ser humano. Dia em que soubemos do mal e do bem. Dia que passamos a fazer a opção do dia-a-dia.

A opção pela paz. A opção pela guerra. A opção pelo bem. A opção pelo mal. A opção menor de ficar neste planeta. A opção maior, de poder chegar ao último infinito e encontrar com a energia, a energia primeira, a energia da criação, do Criador do mundo. A energia que é Deus.

Domingos Oliveira Medeiros—
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