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Poesias-->Les joies de vivre -- 21/12/2003 - 21:27 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Leia antes==>>>Piranha voa?

















—O que foi e o que vem

não são, por isso, reais?

Pois, o passado detém

as nossas credenciais,



e o que está à frente

atitudes determina,

que tomamos no presente

pra cumprir a nossa sina...



—Esse é o raciocínio

que não captou a essência,

que não teve tirocínio,

só pensou, sem consciência.



Com a mente não se pode

entender esse assunto.

Ela faz o seu pagode,

mas você não é bestunto.



Por favor, prest"atenção:

ninguém vivencia nada,

não há realização,

nenhuma coisa pensada,



nada pode ser sentido,

que não seja no presente.;

o Agora é remido

da ilusão inconsciente.



Nada jamais ocorreu

sem o Agora presente.

O que você concebeu

pra acontecer à frente



vai ocorrer no Agora,

pois ele abarca tudo.;

nenhum fato fica fora,

nem objeto de estudo.



O passado na memória

é um traço arquivado

na mente, como história

de um Agora, de lado.



A retrógrada opera,

lembra coisas, no presente.

O Agora só espera

o que vem ativamente.;



Agora imaginado

é projeção da mente.;

quando é realizado,

o Agora é presente.



Pensando no advir,

fazemos isso agora.

O que foi e há de vir

são mesmo coisas de fora,



que refletem o presente.

Á luz nunca foi da lua,

e, do Agora reluzente,

ela em tudo atua.



O Agora só "empresta"

sua luz ao tempo vão,

realidade em festa

não entra em contra-mão.



A mente nunca alcança

esta profunda noção.

A consciência avança,

nasce a alteração:



o foco sofre desvio,

da mente para o Ser,

do tempo, que não tem brio,

pr"a o presente se ver.



E depois dessa entrega,

desse fluir da vontade,

e sem nenhuma refrega,

pura espontaneidade,



tudo, de repente, é.;

parece vivo, reluz,

a energia da fé

vem do Ser, que nos conduz.



Em situações de vida

ameaçada, possivelmente,

a mente será tolhida,

o Ser estará presente.



Uma presença intensa,

serena, mas bem alerta.

Vem a notória defensa

da consciência aberta.



Embora inconscientes,

em tarefas perigosas,

as pessoas mais valentes

ficam conscienciosas



— em escaladas de montes,

corridas de autos, ralis

frente a rinocerontes,

jacarés ou javalis.—



É que o Agora vem,

e elas, em tempo livre,

e dos pensares, também,

buscam "les joies de vivre".



Desviar a atenção,

nesses casos, do presente,

numa qualquer distração,

a morte é iminente.



Mas, pessoas que dependem

dessas tais atividades,

e da mente se defendem,

são particularidades.



Você não precisa disso.

No Agora você está,

com seu ego bem demisso,

nenhum risco nele há.





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