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Poesias-->ITÁLIA -- 19/12/2003 - 16:20 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meu amor...

Meu amor...dói tanto o meu peito, e tão deserta está a minha alma, que qualquer gota de orvalho na boca adoça o meu fel.

Nunca me vi tão só, envergonhado, magoado comigo mesmo.

Tão só, tão perdido entre pensamentos, que a tristeza deu lugar à monotonia.

Bem sei que o destino nos preparou, te sentir foi como encontrar o sol, foi como encontrar a lua.

Você é única, nenhuma flor seria tão bela, nenhum anjo seria tão puro, nenhuma mulher, com suas carinhosas mãozinhas chegaria tão perto da minha raiz.

Tão perfeitos na construção dos nossos segundos...

Ah os nossos segundos!...

A hora em que a tua boca me come, a hora em que os teus seios fartos me assanham, me unem, na paixão e na loucura, loucura que nos atravessa, loucura... em que tudo começa e só termina quando nossas forças exaurem-se da alma em gemidos frívolos e gritos quietos, cheios de dentes, delírios e prazer.

O que mais me deixa ficar sem voz, sem querer partir é essa premissa de felicidade, que me avisa, que rascunha, sem medo aqui no meu peito. É essa saudade, que me mata dia-a-dia, sem eu jamais te dizer.

Meu amor há muito nesse calvário deixou –me embebido na agonia, essa ponta de espinho, que me acompanha, e eu não consegui vencer.

Vou te perder, sem jamais ter tido a coragem de te viver.

Meu amor, não sou digno de ti,

Eu não tenho respeito,

Eu não sou o que tu es.

Sou bandido, sou o pecado vivo, que por força do sentimento, estou hoje aos teus pés.

Não sou homem de direito,

Nem sou vil, fui aviltado, se caso bem pensado, após o cálice derramando, amadureci.

Toda a dor encontrará a liberdade, quando a luz da consciência iluminar. Ai tanto eu quanto você poderemos seguir caminhos opostos.

Se a procela marcar como ferida viva, certamente não teremos mais lugar pra ficar, mas se a tempestade passar e os nossos corpos, desde que não haja mais meias verdades, nem correntes para torturar os nossos pulsos, reverenciara a paz. E o amor, em muitas formas se dividirá.

Se tu me amas como dizes, entenderás, o quanto a minha vida, sem ti, já estar vazia. Pois de todas as mulheres, foste tu quem me tocaste o cerne, de todas as loucuras, essa foi à paixão, que tu me acostumaste.

De tudo o que vivemos, jamais terei notícias de algo igual. E qualquer coisa que eu diga no inicio ou no fim, não fará diferença para esse absurdo, mas fiques certas, que mais do que você, eu morri, a cada dia, um pouco, quando me dei conta do erro, que cometi, por isso não chora, que eu não virei mais te visitar.

Todo o mal, esvairá com a nevoa do tempo.





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