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Poesias-->Cenário -- 18/12/2003 - 14:45 (Ricardo França de Gusmão) |
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Que bom que te encontrei pelo caminho.
Porque o abismo já se anunciava à frente
E eu sem pára-quedas provavelmente
Despencaria sem asas para o infortúnio
Do estabacamento.
Podia ver as suas asas invisíveis
Mas não revelei para o mundo a sua missão de anjo.
O primeiro beijo, de leve, chegou de repente
Quando a vida era simplesmente
Cenário:
Canto de canário, música de banjo.
Nesse quadro a vida passava num barco
Foguetes estouravam no espaço
Peixes nadavam no vento
Um vidente lia nossos pensamentos
E uma cartomante abria as cartas do destino.
Éramos felizes como uma história de amor.
Éramos irreais:
como uma instalação poética.
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