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Infantil-->A Professora que Eu Nunca Esquecerei -- 31/08/2002 - 01:31 (Cristiana de Barcellos Passinato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Professora que Eu Nunca Esquecerei

Cristiana Passinato

Bem, com quase cinco anos, em 1978, fui para o Instituto Educacional Stella Maris.
Estava na época, no Jardim II (jardim de infância) e conheci a professora que sonhei: a Tia Marilena.
Gostei muito de seu jeito doce e angelical de dar aula.
Ela era magra, alta, cabelos pretos, olhos castanhos, sorriso largo e era muito bonita.
Gostava muito dela porque ela me dizia todo dia:

-“Passinata”! Faça o dever e depois do Pai Herói vai dormir.

No dia em que fui embora do colégio, com meus sete anos, na primeira série e ia para a Passaredo, na Ilha do Governador, sabem o que ela me disse?

- Volta logo, pois vou morrer de saudades, já tenho seu endereço e telefone.

Nessa época, eu atravessava todo dia a Avenida Brasil só para ir ao colégio e não ter que mudar no meio do ano.

Antes dessa data, a professora Marilena havia sido minha instrutora e professora particular no meu CA, que cursei ainda no mesmo colégio em que fiz o Jardim, hoje não sei o paradeiro dessa minha professora, e nem na época me recordo de termos tido contatos, mas lembro tanto dela, quanto da Laura Bruno, que me alfabetizou e engravidou de sua filhinha que eu adivinhei o sexo e tudo, e ela em lembrança me deu um baralhinho de cartas mágicas que guardei até pouco tempo. Lembro-me também de uma cirurgia que fiz no meu queixo que me acidentei, numa de nossas diabruras no pátio do colégio, e de outras doces lembranças de um lindo e gostoso passado de criança.
Na escola Passaredo, a metodologia não nos permitia nem que nos dirigíssemos à professora como tia, mas tive uma orientação pedagógica e professores maravilhosos, apesar de ser um pequeno colégio. Também guardo lembranças deliciosas de alguns momentos, mas sofri nesse período de crescimento com as relações das colegas nunca fui bem entendida, interpretada. Sempre fui uma menina comportada, engomada, mimada, a menina que só tira nota boa e nem fala palavrão. Já começava a sofrer o efeito das modernidades que minha família graças a Deus não se afetou, mas algumas coisas e excessos que me podaram realmente eram, e seriam posteriormente percebidos desnecessários.
Mas no geral, na realidade, valeu a pena.
Só sofri algo que hoje não me vem a cabeça como o pior, esse ainda estaria por vir.
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