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Poesias-->12. O ADORNO PERFEITO -- 15/12/2003 - 07:36 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Transferimos o desejo

Para este outro mundo

Mas, para não sentir pejo,

Nada façamos de imundo.



Às vezes, nós desejamos

Esquecer-nos dos demais.;

O vento balança os ramos,

A maré castiga o cais.



Como folha que se solta

Agitada pelo vento,

Ao chegarmos cá de volta

Já é outro o pensamento.



Não há, pois, esquecimento

De tudo o que hemos feito.;

Para fugir do lamento,

Cada qual seja perfeito.



Mas não basta a tentativa

Eivada de displicência:

Mantenha sua alma ativa,

Sem perder a eficiência.



Nos estudos e trabalhos,

Busquemos a perfeição.;

Recusemos os atalhos

Que vão deixar-nos na mão.



Se nós tivermos paciência

Com os erros dos demais,

Ampliamos a experiência,

Com alguns fatos a mais.



Mas é preciso atenção,

Para não sermos vaidosos,

Pois qualquer hesitação

Faz pensar-nos vitoriosos.



E isso é mal sem retorno,

Quando nos pega de jeito.;

Diga sempre: — “Eu me adorno

Com Jesus dentro do peito!”



Assim mesmo não espere

Total regeneração.;

Apenas não exagere

Na ânsia da salvação.



Tudo há de vir aos pouquinhos

Nessa luta contra o mal.;

Ao espalhar seus carinhos,

Procure o modo ideal.



Aceite com humildade

Esta recomendação,

Pois qualquer fatuidade

Fará mal ao coração.



Sabemos que existem dores

Que deixam o homem louco.;

Com a ajuda dos mentores,

Melhoraremos um pouco.



Se não é grande o consolo,

É dado com forte estima.;

Alguém seria bem tolo

De só respeitar a rima?



Se temos um compromisso,

Nestas tardes de poesia,

É de prestar um serviço,

Em forma de melodia.



Deixemos este alvoroço

P ra quem não tem que fazer.;

Ao jogar fora o caroço,

Pode-se muito perder.



Predomina na poesia

O aspecto sentimental.;

Não basta haver harmonia,

Há que se ser natural.



Quem dispõe de inteligência,

Mas não tem o que dizer,

Não vai declarar falência:

Demonstrará bem-querer.



Quanto a nós, durante a aula,

Treinamos todos os versos.;

Carlinhos, Ricardo e Paula

Melhoram os mais perversos.



A descrição logo acima

Tem pouco de verdadeira.;

Foi só para dar a rima,

Que não tem eira nem beira...



Na verdade, todos são

Igualmente responsáveis:

No fundo do coração,

Só queremos ser amáveis.



Por isso, nossas promessas

De castigos infernais

São postas logo às avessas:

Nosso amor é algo mais.



O leitor dirá, então,

Em angústia e aflição,

— “Por que tanto sofrimento?”

É que p ra tudo é preciso

Ter coração e juízo

E bem firme o pensamento.



Sabemos que está na hora

De deixarmos este posto,

Mas, antes de irmos embora,

Só nos faça mais um gosto.



Deposite o coração,

Bem repleto de esperança,

Do Mestre Jesus na mão

E se farte de bonança.



Quanto a nós, não pararíamos,

Até terminar o dia.;

Porém, o que mais diríamos

Que se expressasse em poesia?...



Agradecemos a Deus

Esta chance de aprender.;

Aqui fica nosso adeus,

Com o nosso bem-querer.



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