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Poesias-->RIMAS DE JOÃO-NINGUÉM (Poesia mediúnica) 1. OS COMPROMISSOS -- 04/12/2003 - 06:39 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Se você está querendo

Ter bom sucesso na vida,

Por que prossegue dizendo:

— “Tenho a alma malferida!” —?







Eis aqui um desafio

Que vou fazer a mim mesmo:

— “Se de tudo desconfio,

Por que falo tão a esmo?”







1. OS COMPROMISSOS



Vamos, bem devagarinho,

Oferecer nossa ajuda.;

Trabalhando sem carinho,

Vai ser um deus-nos-acuda.



Se não tivermos cuidado,

Poderemos ofender.;

Vai ser um grande pecado

Confundir o bem-querer.



Se não tomarmos cuidado

Com as falsas reações,

Irão deixar-nos de lado,

Com as nossas ilusões.



Se estivermos preocupados

Em demonstrar caridade,

Iremos ser solapados:

O bem exige a verdade.



Ao querido amigo médium,

Vai ser por meu intermédio,

Que esta turma irá atender.;

Ao sentir-se tão inútil,

Não pense que seja fútil

Nosso forte bem-querer.



Ligue-se a nós pela mente,

Basta uma prece somente,

Com suave vibração.;

Assinale o seu problema,

Bem claro nos deixe o tema,

Abra-nos o coração.



Não tema a nossa influência,

Aceitando, com paciência,

Qualquer recriminação.;

A consciência fala alto,

Apanhando-nos de assalto,

Mexendo com a emoção.



Mas logo, uma forte calma

Se assenhoreia da alma,

Em clara transformação.;

O que era caricatura

Vai mudando de figura,

Vai tomando outra feição.



O nosso medo se vai,

Restando dizer ao Pai

Da nossa felicidade,

Pondo força nas palavras,

Se poeta, dando às lavras,

O formato da verdade.



Outra visão há de vir,

Nesse eterno devenir

Que é essa vida na Terra.;

Agindo, pois, com cautela,

Esta amizade se sela

E o nosso aviso se encerra.



Não é penoso o regresso

Daquele que tem sucesso

Na aplicação do evangelho.;

Pois para tudo há um segredo

Que é deixar de sentir medo,

Quando se é moço ou se é velho.



Quem sente medo não crê

Que a tudo é Deus quem provê,

Com total sabedoria.;

Não se atreve a fazer nada,

A sorte vê malparada:

Não aproveita o seu dia.



Um dia, não tem sossego,

Recusando-se ao chamego

De quem lhe tem muito amor.;

Vive só, desconfiado,

Constantemente enciumado:

Pensa até não ter valor.



Mas há de chegar o dia

De enfrentar a correria

Da passagem p ra este lado.;

Sendo fato sem remédio,

Vai sofrer um forte assédio:

Precisa ser justiçado.



Vai descobrir, finalmente,

Que mergulhou sua mente

Em grave desarmonia.;

E saberá da vantagem

Daquele que tem coragem,

Sem medo de “entrar em fria”.



Ver-se-á arrependido,

Fortemente resolvido

A mudar a sua linha.;

Mas é tarde: é fundo o poço,

Entalou-se-lhe o caroço:

Vai ter de enfrentar a rinha.



Aí vai crescer-lhe o medo,

Isto já não é segredo:

As vibrações só confirmam.

Vai sentir-se perseguido,

Injustiçado, ferido.;

Os inimigos se firmam.



Correrá de ceca a meca,

Vão fazê-lo de peteca,

Até que se faça a luz.;

E isso será possível,

Se tiver como infalível

A pregação de Jesus.



Voltará aos Mandamentos,

Às Leis e seus argumentos,

Para limpar a consciência.;

Jurará tudo de novo,

Que tudo dará ao povo,

Mantendo sua inocência.



Voltará a esse Mundo,

Com a vontade no fundo

De poder regenerar.;

Mas, se houver um titubeio,

Se achar seu destino feio,

Em nada irá melhorar.



Entretanto, os seus amigos,

Sabendo quais os perigos

Que poderão arrastá-lo,

Vão empenhar-se com gosto,

Jamais saindo do posto,

Sem nunca desampará-lo.



Sabendo disso, o confrade

Não terá necessidade

De sentir nenhum pavor.;

Confiará em Jesus,

Em seus ensinos de luz,

Em sua paz, seu amor.



Dessa forma, há de voltar

Para respirar o ar

Purificado do etéreo,

Bastando que, para isso,

Assuma seu compromisso,

Com propósito bem sério.;



E deixe seu coração

Embalar-se na oração

Que Jesus nos ensinou,

Propondo, com alegria,

Manter a sua euforia,

Esquecendo o que passou.



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