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Cordel-->(Reproduzido a Pedidos): O Exame -- 28/01/2005 - 22:28 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O EXAME DO FRANCELINO
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Quem nunca fez um exame
De rotina ou de emergência
Não sabe o que é sofrimento
Tenha a santa paciência
Tem exame complicado
Que deixa a gente acanhado
Pedindo a Deus por clemência

Um exame de urina
Uma radiografia
Pra saber o diagnóstico
Aplicar a terapia
Um hemograma completo
Uma dedada no reto
Uma radioscopia

Uma chapa do pulmão
Um eletrocardiograma
Nada disso se compara
Ao tal do espermograma
Que é feito bem cedinho
A gente recebe o vidrinho
E começa toda a trama

Foi assim com Francelino
Um amigo de respeito
Que já tinha certa idade
Um cavalheiro perfeito
Mas apareceu na urina
Mau cheiro que não termina
Que assustou o sujeito

Correu ao urologista
E contou a sua história
E o médico lhe disse
Puxe por sua memória
Parece doença do mundo
De algum lugar imundo
Maria, Antônia ou Glória ?

Francelino nada disse
Preferiu ficar calado
E foi fazer o exame
Para o caso indicado
O tal do espermograma
Assim começou o drama
Daquele pobre coitado

Chegou no laboratório
Logo pela manhãzinha
Fazia um pouco de frio
E lhe deram a latinha
Pra colher o material
Num esforço sexual
Que nem vontade ele tinha

Entrou logo no banheiro
Sem um pingo de tesão
Sentado no sanitário
Com a revista na mão
Começava o sofrimento
Era grande o seu tormento
Pois não havia ereção

O Francelino insistindo
Alisava a coisa fria
O negócio incentivando
E o teimoso não crescia
Até que a página virou
E uma loira encontrou
Ao seu gosto, parecia

Concentrado e bem nervoso
Procurou a solução
Olhava bem pra revista
Pra resolver a questão
Mas quando chegava perto
A coisa não dava certo
Só tinha uma explicação

Na idade do Francelino
Não se faz sexo com a mão
Há tempos que esquecera
A tal da masturbação
Não adiantava insistir
Nada do bicho subir
Faltava concentração

Até que num dado momento
De tanto esquentar o piu-piu
A coisa deu resultado
E o negócio subiu
Colheu-se o material
Com tanto esforço afinal
A missão ele cumpriu


Suor correndo no rosto
Francelino bem cansado
Embora bem satisfeito
No vaso ficou sentado
Depois lavou sua mão
Limpou a sujeira do chão
Deu tudo por encerrado

Mas a surpresa foi grande
Quando a porta se abriu
Que foi entregar a latinha
Ninguém na sala ele viu
O expediente acabara
E o Francelino ficara
No banheiro e ninguém viu

De nada valeu o esforço
Pois o material na verdade
Depois de algumas horas
Perde a sua validade
E o Francelino arrasado
Voltou pro vaso e sentado
Fez votos de castidade

Resolveu mudar de vida
Nunca mais a namorada
Vai procurar novamente
Dedicação esclusiva
À esposa tão amada
Que faz a sua comida
Dá-lhe muita boa vida
E ainda é bem lavada


O EXAME DO FRANCELINO
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Quem nunca fez um exame
De rotina ou de emergência
Não sabe o que é sofrimento
Tenha a santa paciência
Tem exame complicado
Que deixa a gente acanhado
Pedindo a Deus por clemência

Um exame de urina
Uma radiografia
Pra saber o diagnóstico
Aplicar a terapia
Um hemograma completo
Uma dedada no reto
Uma radioscopia

Uma chapa do pulmão
Um eletrocardiograma
Nada disso se compara
Ao tal do espermograma
Que é feito bem cedinho
A gente recebe o vidrinho
E começa toda a trama

Foi assim com Francelino
Um amigo de respeito
Que já tinha certa idade
Um cavalheiro perfeito
Mas apareceu na urina
Mau cheiro que não termina
Que assustou o sujeito

Correu ao urologista
E contou a sua história
E o médico lhe disse
Puxe por sua memória
Parece doença do mundo
De algum lugar imundo
Maria, Antônia ou Glória ?

Francelino nada disse
Preferiu ficar calado
E foi fazer o exame
Para o caso indicado
O tal do espermograma
Assim começou o drama
Daquele pobre coitado

Chegou no laboratório
Logo pela manhãzinha
Fazia um pouco de frio
E lhe deram a latinha
Pra colher o material
Num esforço sexual
Que nem vontade ele tinha

Entrou logo no banheiro
Sem um pingo de tesão
Sentado no sanitário
Com a revista na mão
Começava o sofrimento
Era grande o seu tormento
Pois não havia ereção

O Francelino insistindo
Alisava a coisa fria
O negócio incentivando
E o teimoso não crescia
Até que a página virou
E uma loira encontrou
Ao seu gosto, parecia

Concentrado e bem nervoso
Procurou a solução
Olhava bem pra revista
Pra resolver a questão
Mas quando chegava perto
A coisa não dava certo
Só tinha uma explicação

Na idade do Francelino
Não se faz sexo com a mão
Há tempos que esquecera
A tal da masturbação
Não adiantava insistir
Nada do bicho subir
Faltava concentração

Até que num dado momento
De tanto esquentar o piu-piu
A coisa deu resultado
E o negócio subiu
Colheu-se o material
Com tanto esforço afinal
A missão ele cumpriu


Suor correndo no rosto
Francelino bem cansado
Embora bem satisfeito
No vaso ficou sentado
Depois lavou sua mão
Limpou a sujeira do chão
Deu tudo por encerrado

Mas a surpresa foi grande
Quando a porta se abriu
Que foi entregar a latinha
Ninguém na sala ele viu
O expediente acabara
E o Francelino ficara
No banheiro e ninguém viu

De nada valeu o esforço
Pois o material na verdade
Depois de algumas horas
Perde a sua validade
E o Francelino arrasado
Voltou pro vaso e sentado
Fez votos de castidade

Resolveu mudar de vida
Nunca mais a namorada
Vai procurar novamente
Dedicação esclusiva
À esposa tão amada
Que faz a sua comida
Dá-lhe muita boa vida
E ainda é bem lavada



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