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Poesias-->35. INJUNÇÕES DO PIONEIRISMO -- 02/12/2003 - 06:36 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O destino me reserva

A luta de cada dia,

Mas a minh’alma conserva

Bocadinhos de poesia.



Sendo assim, querido amigo,

Ao embrenhar-me na selva,

Ainda encontro um abrigo

Formado de boa relva.



Entretanto, esta poesia,

Que brota do desalento,

Irá transformar-se, um dia,

Em frutos de bom talento.



Aí vamos festejar

A paciência desta hora:

Aprendamos a amar

Com os sufocos de agora.



Se estamos só a treinar,

Não nos importam tais fatos,

Pois vamos continuar,

Apesar dos desacatos.



Se for bom o coração

Que, feliz, bate no peito,

Não há consideração

Que nos vá deixar sem jeito.



Temos por nós a verdade,

Sem qualquer hipocrisia:

Fraca a personalidade?

Bem mais fraca esta poesia...



Entretanto, os nossos versos,

Honestos e verdadeiros,

Embora um pouco perversos,

Hão de ser os pioneiros.



É bem fraca a nossa rima?

É preciso melhorar?

Pois você não imagina

Como é fácil poetar.



Com um pouco de trabalho

E parcela de emoção,

Para breve eu amealho

Algo p’ra publicação.



Não somos pretensiosos

Nem são os versos preciosos

Nem as lições, coisa boa.;

É que, com bons sentimentos,

Afastamos os tormentos

E nossa voz já ressoa.



Se não houver compromisso

De apresentarmos serviço,

Em verdadeira empreitada,

Teremos inspiração

P’ra preencher de emoção

Dos amigos a jornada.



Eis aí fonte segura

De doutrina toda pura

Com que basear o verso.;

Não precisaremos mais

Doutros momentos que tais:

Nosso amor é incontroverso.



Vamos falar, afinal,

Que afastamos todo o mal

De junto do coração.;

Agora é só alegria

A enfeitar esta poesia,

A nos trazer emoção.



Diletos são os amigos

Que oferecem seus abrigos

A quem lhes procura o auxílio,

Pois parecem conhecer

Que, p’ra verdade saber,

Não há que esperar o exílio.



Se nossa fonte secar,

Se o barco não for ao mar,

Se não tivermos sossego,

Elevemos nossa prece,

Recolhamos nossa messe,

Com amor e desapego.



Talvez, qualquer dia destes,

Enfrentemos outros testes,

Ainda mais doloridos.;

Porém, se a nossa oração

Emergir do coração,

Jamais seremos feridos.



Sabemos que estamos fracos,

Que não são bons nossos tacos,

Que é feia nossa poesia,

Mas queremos prosseguir,

Com sua mão, Wladimir,

A servir de garantia.



Tivemos dificuldades,

Ao dizer nossas verdades,

Conforme a propositura.;

É que jamais esperávamos,

Nem por sonho nos julgávamos

Capazes de tal ventura.



Entretanto, aqui chegamos,

Sem certeza de que estamos

Ao abrigo da impostura,

Pois, afinal, estes versos

Têm os seus lados perversos

A fazer triste figura.



Por isso, meu caro irmão,

Essa tal publicação,

Vá esquecendo, por enquanto.;

Fique só no treinamento,

Cheio de contentamento,

Aguardando um novo canto.



Nós dois teremos, um dia,

Um momento de poesia,

Aos pés de Nosso Senhor:

Aí, com facilidade,

Ouviremos a verdade,

Coração cheio de amor.



Voltará nosso sossego,

Pois teremos desapego

Dos fatos materiais,

Pois, na espiritualidade,

É grande a felicidade,

Quando não se sofre mais.



Foi tremenda a nossa volta,

Quase a rima não se solta

P’ra completar a poesia.;

Mas tudo já terminou,

O coração sossegou,

Ao terminar mais um dia.



É rabugice, não nego,

Dizer que conduzo um cego

Para a beirada do abismo,

Mas houve um bom companheiro

Que se aprestou, bem ligeiro,

P’ra salvar o Espiritismo.



Eis-nos aqui, nesta hora,

Já prontos p’ra ir embora,

Ao cabo da inspiração.;

Mas ouvimos um lamento,

No fundo do pensamento,

No coração deste irmão.



Na hora da despedida,

Quando estamos de partida,

Ficam mais fáceis os versos.

Aí, o nosso irmãozinho

Enche-nos de seu carinho,

Com sentimentos diversos.



Ao Divino Protetor,

Dizemos, com muito amor,

Que é grande a felicidade.;

Que suas bênçãos renove,

P’ra que tudo nos comprove

Que está próxima a verdade!



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