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Infanto_Juvenil-->A VIDA DAS FORMIGAS -- 08/01/2003 - 20:30 (Gabriel de Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já viram certamente muitas formigas. Individualmente ou em pequenos grupos são insignificantes. Porém, organizadas em sociedade, são bem mais importantes. Sabem que existem florestas nas quais, por cada hectare, há mais de dez milhões de formiguinhas? - Tanto quanto a população de Portugal! Quando «invadem» os nossos domínios tornam-se inconvenientes…

Calcula-se que existam no mundo mais de 10.000 espécies diferentes de formigas. Já pensaram o que seria haver 10.000 raças humanas?
Resolvi contar um pouco da história destes insectos porque, principalmente as crianças, pouco conhecem dela. Apenas as viram em carreirinhos ou porventura em casa para desespero dos pais.
Na maior parte das espécies, os machos conservam as asas durante toda a vida e as fêmeas apenas até ao acasalamento. Vivem em sociedades ou colónias. Há as rainhas, os machos e as operárias.
Os machos têm uma vida muito curta e morrem logo após o acasalamento. Dão a vida pela continuação da espécie. As operárias são estéreis, não têm asas e constituem a maioria de cada colónia.

A sua enorme diversidade permite que construam os ninhos em qualquer tipo de lugar, salvo possivelmente nos Pólos e zonas glaciares. Podem ser encontradas em plantas, em galerias na madeira ou em folhas. A maioria dos formigueiros, porém, é constituída no chão. É onde correm maior perigo, quando passam à superfície, pois podem ser esmagadas por toda a espécie de objectos. Até pelos vossos pés, já pensaram?
Quando se aproximam do Homem e das áreas por nós habitadas, a maioria das vezes à procura de alimentos, estão quase sempre condenadas, em virtude de uma verdadeira «guerra biológica»... Diversos produtos são usados para as exterminar, mas é um perigo que correm. Quem não se arrisca para assegurar a sobrevivência?

Os formigueiros podem ser pequenos e simples, ou grandes e bastante elaborados, com galerias e labirintos, por vezes a mais de cinco metros de profundidade.
Nesses casos, vivem organizadas em câmaras no subsolo, que fazem lembrar um pouco as nossas explorações mineiras. Umas câmaras servem para a criação e outras para o armazenamento de alimentos – uma das suas principais tarefas.

Depois da morte dos machos, as rainhas começam novas colónias. Eliminam as asas, procuram um local para nidificar, efectuam pequenas escavações e fazem a sua primeira ninhada. As ninhadas são alimentadas e criadas pelas rainhas e, mais tarde, ensinadas pelas operárias.
Os hábitos alimentares são variados, indo desde as plantas até a excreções de outras espécies animais, passando por fungos, seivas, néctares e alguns alimentos humanos.
O seu ciclo de vida compreende quatro fases: o ovo, a larva, a ninfa e a idade adulta.
A comunicação entre elas, consoante a espécie, faz-se através do tacto, de substâncias químicas, de vibrações e até da audição.

Julgo ter dado uma ideia sobre a vida destes insectos. A partir de agora não as pisem propositadamente. Perdoem-lhes algum mal que elas façam. Às vezes são extremamente «chatas». Nesses casos pagam com a vida. Todas as vidas têm riscos, mesmo para as formigas.
Em todas as espécies existentes na Terra, há sempre quem morra antes do tempo…
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