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Cordel-->Sebastião Nunes Batista-paulo nunes batista -- 15/01/2005 - 17:18 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sebastião Nunes Batista
(Esboço de Estudos Anagramáticos)
Paulo Nunes Batista*

Sebastião Nunes Batista
Tinha de nascer poeta:
Em seu nome há – Sonetista,
Sino e Sons...como uma Seta
A indicar a Sua Sina...
Em verso – dá Sabatina,
Vai mais além de alfa e Beta...

Sino – chama para a missa
Na igreja, no templo – a Sé...
Faz, com Seus Sons musicais,
O chamamento da fé:
Poeta – é uma chama acesa
Chamando para a beleza,
Que, no fundo, a vida É...

Toda a poesia do povo
É Sonora, é musical
É canto Baita que Atesta
A raiz original:
É reduto, é Bastião
Atenas, dando Sessão...
Tebas, na voz do jogral...

Buscando Nossas raízes,
Defendendo a tradição
Sebastião Nunes Batista
É um baluarte, na ação,
Procurando preservar
A poesia popular,
Da qual é forte Bastião.

É Seu Assunto – o folclore,
Nosso Antes, o ontem-raiz;
Bastião – do bumba-meu-boi...
Nau catarineta...o xis
Das Notas da cantoria...
Toda a Nata da poesia
Que de repente se diz...

A tendência ao misticismo
Acha-se em Bata e Batina
No seu nome de batismo,
Que é qual Antena divina
Onde também se lê – Seita...
Em Sena – a mulher eleita,
A presença feminina...

Tendências a enfermidades
O nome próprio contém...
Sinus, Sinusite, Testa...
Tênia, Intestinos – se lêem
No seu nome...e, também, Susto...
Nas palavras Nu e Busto
Pintura e escultura vêm...

Em Banto, Atenas e Tebas
Vemos o amor ao passado
A procura das raízes,
Do mistério conservado
Na palavra, na magia,
No folclore-de poesia
Que a história oculta, guardado...

Em Santo e Assassino – vemos
A eterna contradição...
Vemos, em Senso – o equilíbrio;
Em Seita – a religião...
E, Túneis- sentido oculto;
Em Si... da música o vulto;
Todo o oriente, em Saião...

Em Bi... nós vemos 2 filhos...
Netos e Netas – plural...
Em Tato – se vê prudência...
Em Sítio – amor ao local,
À terra, à limitação...
Em Assunta, Teste, Oitão,
A cautela...O lateral...

Em Oiti, Banana e Nata
Vemos ao amor ao comer...
Sono, Sesta – há uma indolência
Que é preciso combater.
Em Nau, Ateneu e Ousa
A aventura...Alguma cousa
Que inda é preciso fazer...

Bosta e Sebo – são palavras
Que dentro em seu nome estão,
Assim como Besta e Basta,
Como a dar a indicação
De que a “faixa inferior”
Com seu gosto tentador
Acaba em dor...Em Bastão!...

Em Só – temos o destino,
A Sina de ser Sozinho...
Em Tina – o reservatório
De água ou leite, pinga ou vinho...
Em Bina, vê-se o apelido
De um vulto antigo, esquecido
Na poesia do caminho...

EM Boina, vemos o adorno
E a proteção da cabeça...
Una, Uni, Uno – lhe dizem
Que busque a Deus e O conheça...
Susta, Nesta, Testou, Isto
São como avisos do Cristo,
Para que a alma não pereça...

Em Sua, Seu, Tua, Teu,
Vê-se, de posse, o sentido.
Em Bani, Baniu, Bania,
Qual se fosse advertido
A banir, tirar desde Si
Isso, que só serve de
Pedra aos passos do perdido...

Em Tata, em língua africana,
Vemos, “o grande”, esse Tão
Sito nas letras do nome
Do mano Sebastião...
Que ele seja Esse baluarte
De defesa, sempre, da arte
E assista o nosso sertão!...

Isto É, somente, um começo
Desse anagrama estudo,
Para demonstrar que o nome
Diz muito, em seu conteúdo...
Há uma mensagem secreta
Que ao vate-poeta-profeta
Não consegue deixar mudo...

Há várias palavras outras
Que ainda se podem formar
Com o nome Sebastião
Nunes Batista...É tentar...
Ao mano, fraternalmente,
Deixo os versos, de repente,
Para de mim se lembrar!...
Rio de Janeiro, 28-4-1979.


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