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Contos-->O meu amigo Fábio -- 08/06/2003 - 11:31 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Salvador, 7 de junho de 2003


O MEU AMIGO FÁBIO


Quando comprei o meu primeiro computador, realmente não sabia nem o que era CPU, por isso a minha colega de trabalho, Zetti me deu uma “zettada”, adquiri uma máquina “1456” em vez de “Pentium”, que ela dizia ser usada de um banco mas estava em perfeito uso. Ao começar a tomar pé da situação, ele estava sem drive de disquete, sem CD room, sem memória,sem multimídia, quase sem nada! Um verdadeiro horror.
A primeira coisa que fiz foi tentar reequipa-lo, pois a dita cuja sumiu e não dava mais para devolver, então procurei uma loja de computadores, levando a minha até pouco tempo desconhecida CPU, para saber o que faltava, o que prontamente Fábio me deu uma listagem completa, eu não sei se chorava ou se corria, ao perceber o golpe da minha colega mau caráter, porém o jeito era tentar recuperar aquela joça.
Fui comprando aos poucos o material, intercalando com as minhas diversas idas e vindas, com aquela máquina embaixo do braço. No final de tudo a tal configuração necessária para a INTERNET não foi alcançada, pois o meu provedor predileto não entrava no ar, tendo que mudar para um outro provedor forçosamente, mais um erro, pois esse novo, só fez me dar mais dor de cabeça e muita discussão com os péssimos atendentes, que eram pagos para prestar um mau serviço, ou melhor um desserviço.
Com tantas idas e vindas, o saldo foi o seguinte, Fábio me aconselhou trocar a minha recém adquirida máquina, e aí já viu, fiquei sem pé, onde conseguiria um computador bom que não seja novo? Porque depois desse prejuízo não compraria um novo, só se recebesse de graça, como não existe Papai Noel...
Como Deus escreve certo por linhas tortas, justamente ele, procurou um computador para mim, um Pentium de verdade! Foi aí que nossa amizade se estreitou, quando percebi, ele já freqüentava minha residência, já conhecia minha esposa e tudo mais.
Ele andou um tempo sumido, não sabia o porquê, quando liguei para ele, comentando o sumiço, sempre falava que ia conversar comigo, pois a vida dele dava um conto, para me inspirar...
Quando tivemos tempo para conversar, soube que já estava casado e com filho de três meses de idade.
Comentei com ele que isso acontece, e um verdadeiro amigo sempre está para ajudar e sempre quer a felicidade do outro, incondicionalmente.
Semana passada fui almoçar com sua família, esposa , sogra, seu filhinho Mayan, que tiveram uma sorte muito grande, pois hoje em dia encontrar um rapaz responsável, amigo, com vinte e poucos anos de idade, pronto para assumir uma família é muito raro. O que aproveito para homenageá-lo com este conto, pois o maior presente que um escritor pode dar é este, desejando-lhe muitas felicidades na sua nova fase da vida, pois hoje em tempos apocalíptos, a amizade é um prêmio para as pessoas, é como diz Milton Nascimento, “amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito dentro do coração...”

Marcelo de Oliveira Souza
marceloosouzasom@aol.com
Tel 71*91253586


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