Usina de Letras
Usina de Letras
247 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62168 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50575)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4754)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Um ator completo -- 22/05/2002 - 14:19 (Marcelo Rodrigues de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um ator completo



Marcelo Lima e André Luiz





Ator, diretor, roteirista. Ewerton de Castro é, para qualquer um que tenha um olhar mais atento, um profissional completo.

Teve a oportunidade de trabalhar na grande maioria dos canais de televisão, inclusive na extinta Tupi.

Têm no currículo mais de 30 peças, uma lista enorme de novelas onde atuou e grandes trabalhos como autor para o teatro e cinema.

Mas sua visão sobre sua profissão é o que mais surpreende. Castro fala de preconceito, comodismo, alienação e dos rostos bonitinhos na televisão, que como bem lembra, são os melhores para vender sabão.

Contra muitos que começam na profissão apenas pela fama e fortuna, Castro conta que teve certeza do que queria fazer, quando viu pela primeira vez um teatro circo. Encontrou a magia que muitos alunos de teatro costumam se referir.

A entrevista com Ewerton de Castro serve para mostrar que nada substitui o talento e a vontade de vencer, isto se você quiser mais que vender, você sabe o que.





Marcelo Lima - Existe alguma diferença entre os atores de 68, que eram tidos como mais politizados, para os atores de hoje?

Ewerton de Castro - Eu vou começar citando como exemplo o Gianfrancesco Guarnieri. Ele era um dos melhores autores que nós tínhamos. Ele foi um batalhador, um guerreiro contra o autoritarismo, a ditadura. No momento em que a censura foi extinta, ele parou de escrever, o que leva a crer que naquela época, o ator tinha um estímulo maior para criar, para poder reivindicar, mostrar um aspecto novo. Fazer o espectador acordar para uma realidade. Essa coisa de conseguirmos liberdade de expressão foi uma faca de dois gumes, pois no momento em que conseguimos isso, ao mesmo tempo deram um chá de desânimo. Foi um golpe político muito bem dado, muito bom. Muito bom não (risos), não foi bom. Mas se formos analisar, foi de mestre. Porque no momento em que se diz, "agora vocês podem falar o que quiserem", ninguém tinha mais o que falar. É terrível isso. Então eu não sei o que isso pode suscitar no processo de trabalho do ator. Naquela época existiam mais espetáculos políticos. Hoje não. Hoje a coisa já está diluída. Faz-se coisas importantes culturalmente , mas do ponto de vista político para que o ator carregue uma bandeira, acabou. Essa é uma das razões para que exista uma diferença tão grande entre o ator de hoje e daquela época.



ML - Mas você não acha que a ditadura militar só não mudou para a ditadura da mídia, onde você não consegue apresentar um bom trabalho? Isto é, você não tem espaço para apresenta-lo?

EC - Sim. Mas esse foi o grande golpe. Mudou-se os nomes, os rótulos , mas as coisas continuaram iguais. Culturalmente continuamos bastante tolhidos. Agora não concordo quando você diz que espetáculo bom não pode acontecer. Pode sim. Existem vários grupos que ainda fazem coisas importantes, coisas boas. Só que a motivação de luta tem que ser outra, porque o inimigo não está tão claro, ele não é mais palpável como antigamente. Antes era mais fácil lutar, porque o inimigo era materializado. Tem outra coisa muito importante em termos de cultura: o jovem de hoje é muito mais alienado que naquela época, ou seja, foram omitidos varias coisas a ele. Nós podemos pensar na possibilidade de ensinar menos para não ter cabeças pensantes. Isso tem muito.



ML - Até que ponto a cultura capitalista, principalmente na televisão, deve prevalecer sobre aquilo que a sociedade tem de bom para apresentar? Na tv é mais fácil colocar um ator bonito, do que um mais feio, só que o último tem muito mais talento para interpretar aquele papel...

EC - Não deveria prevalecer, mas prevalece. Sabe por que? Porque o ator bonitinho vende mais sabão. Esse é o grande problema. Já que é uma cultura capitalista, é uma cultura que vive do patrocínio. E o patrocinador vende mais produtos se tiver lá vendendo uma cara bonitinha. Isso faz parte de uma cultura geral, de uma maneira de pensar da população. Ou seja, nós elegemos modelos europeus como símbolos de beleza. O brasileiro é Macunaíma, você está estendendo? Nós tendemos a gostar mais do que é de fora. Isso é muito complicado. Entre um filme americano e um nacional, o que chama mais público? O americano.



ML - Qual sua opinião sobre essa nova geração: Ana Paula Arósio, Thiago Lacerda...

EC - A Ana Paula Arósio começou fazendo televisão, e como era muito bonita, um sucesso como modelo, a televisão apostou nela. Tanto que colocou o Beto Silveira ao seu lado para ensiná-la. E ela aprendeu. Hoje em dia você não pode dizer que ela é uma má atriz. Ela faz coisas até muito boas. No teatro ela não acertou, mais vai acertar, porque ela é uma menina extremamente inteligente. Lê muito, está sempre preocupada em fazer uma coisa melhor. Ela usa seu prestígio para produzir teatro. Poderia usá-lo para outras coisas, mas usa para fazer cultura. Ela tem uma visão de mundo interessante. Essas pessoas vão vencer na vida. Elas acabam aprendendo seu ofício. Ou seja, você entra no veículo por um fator estético, mas daí ela diz: "ok, eu estou aqui porque sou bonita, mas posso aprender e virar atriz". E é o que ela está fazendo. Esse Thiago Lacerda parece ser a mesma coisa. Ele começou fazendo figuração, de repente deram esse papel para ele. Ele se esforçou. Você não pode dizer que hoje ele é um horror como foi aquele "cigano Igor", que chegou a ganhar um milhão fazendo aquela novela.



ML - Como o Vitor Fasano, que aparece e desaparece...

EC - Mas o Vitor é um cara mais inteligente. Ele está aprendendo. Eu já fiz novela com ele que já não era tão ruim assim não. Tem pessoas que aproveitam essa chance que lhe cai do céu e aprendem. Inteligente é aquele que está sempre aprendendo, ou seja, inteligente é aquele que acha que não sabe nada.



ML - Você já trabalhou na Manchete, Cultura, Bandeirantes, na Tupi, na Globo e no SBT. Existe uma diferença muito grande na linha de pensamento empresarial de cada empresa?

EC - Falem o que quiserem, mas a Globo tem um know-how que é uma coisa inacreditável. Dá gosto. Agora, no final do ano passado, fui fazer um Você Decide, um programinha que passa uma vez por semana. Você não faz idéia o aparato que era. Os cenários, a qualidade técnica. Eles trabalham para dar sustentação ao autor. Eles não poupam esforços para a coisa acontecer realmente, artisticamente. Não adianta você se esforçar para fazer uma obra de Jorge Andrade, se você não tiver um aparato todo que a Globo tem. Se quer competir com a Globo, faz coisas diferentes, tenta fazer uma novela alternativa, uma outra linguagem, porque essa a Globo faz muito bem e bater é difícil.



ML - Como foi trabalhar na Tupi?

EC - A Tupi era maravilhosa. Era pequena, mas nós fazíamos com uma garra incrível. Grandes trabalhos foram feitos. A primeira versão da A Viagem, que eu tive o prazer de trabalhar, era superior a essa com toda a tecnologia. Não sei. Nós tínhamos um motivo. Alguma coisa motivava todo mundo. É isso que falta um pouco hoje no teatro. A motivação fazia com que superássemos a precariedade. Não tinha ar condicionado no estúdio e de quando em quando abriam as câmeras que eram enormes e botavam o ventilador para refrescar um pouquinho, porque senão elas quebravam. Eu me lembro que na penúltima novela que eu fiz lá, que foi Salário Mínimo, nós fizemos vaquinha para comprar leite para botar em cena.



MRL - Carência diferente da do SBT?

EC - Sim, porque o SBT não é uma carência real, pois o Silvio Santos é muito rico. Se ele quisesse, poderia fazer uma novela com maior qualidade. É que ele pensa empresarialmente que isso não seria interessante para ele.



André Luiz - Já que você tocou na A Viagem, está voltando muito agora essa coisa de remake, ou novela de época. Você acha que os autores consagrados não estão conseguindo escrever mais para essa realidade, ou é uma forma de fugir dessa realidade?

EC - Não, aí entra um fator puramente empresarial. Novela de época vende pra chuchu lá fora. Essa que fizeram agora, Força de um Desejo, vai ser uma loucura...



AL - Mas no Brasil não emplacou...

EC - Não emplacou mas é uma novela primorosa. Eu acho o seguinte: você pode falar de muitas coisas que estão acontecendo, através de um texto de uma obra datada. O grande trunfo do Guarnieri foi esse. Ele fazia peças que se passavam na idade média. Não tem o menor problema em relação a isso. Agora o remake, vai chegar uma hora que vai acabar esse filão. Você não vê que as novelas se repetem muito. E naquela época, nos primórdios da televisão, como não tinham acontecido tantas novelas, a gente tem o clássico onde vamos buscar inspiração. Muitas vezes se fazem novelas baseadas em textos antigos, mas não se diz isso. Quando você vai fazer um remake da Ivani Ribeiro, que era uma grande autora, você pega dois textos dela e já é garantia de sucesso. E, através disso, você pode vender mais sabão (risos)...



AL - Segundo muitos atores, não era nada fácil fazer televisão antigamente, existia preconceito...

EC - Tinha. Muita gente falava assim: "eu não faço televisão, só faço teatro". Mas isso era uma bobagem. Nós não podemos ter preconceito quanto ao meio de comunicação. Você apenas tem que fazer qualquer coisa da melhor maneira possível. Por exemplo: eu fiz pornochanchada, mas na época em que eu fazia isso não tinha outro cinema. E eu queria aprender a fazer cinema. Fiz. Por que não? E depois muitos atores foram fazer também, os que tinham receio, um pouco porque me joguei lá. Eu era na época tido como um "jovem senhor do palco". E quando a televisão me chamou eu fui. Aliás, em 68, eu já fazia televisão. Quando eu comecei a fazer minha carreira teatral profissionalmente, eu fui fazer o Sítio do Pica Pau Amarelo, onde eu era o Visconde de Sabugosa. Não vejo nada que desmereça. É um trabalho artístico como outro qualquer.



ML - O mínimo que pode acontecer é você aprender...

EC - Exatamente. E por que não aprender alguma coisa nova? Aprender é tão bom. Você sabe que de repente, até o fato do ator se exercitar na televisão, ele acaba melhorando no teatro. Porque é o seguinte: uma coisa é fazer televisão aleatoriamente e outra, conscientemente, tentando apesar da precariedade do meio, onde você recebe o capítulo hoje e tem que fazer amanhã, fazer o seu melhor.



AL - Mas essa agilidade não acaba dificultando na composição do personagem. Às vezes o mesmo não agrada a crítica, e precisa mudar no meio da história...

EC - Então, mas quanto maior a dificuldade, você aprende e vai aprendendo a ter jogo de cintura. E isso também pode servir para o teatro. Se você fizer um trabalho consciente em cinema ou televisão, ou outro veículo, não é que seja ruim. "O cara se estragou na televisão". Não, isso é porque ele quis. Se ele se acomodou, o mesmo repertório a vida inteira, começou a se repetir. Isso é porque ele quis. Se quisesse, faria uma coisa diferente.



ML - Aonde você acha que estão as obras realmente significativas hoje? Na tv, com seu aparato técnico, ou no teatro?

EC - No teatro é claro. Mas você não pode negar a penetração da televisão. E também não pode negar que ela também faz cultura. Não é que tudo que ela faz é lixo. Você não pode ignorar, tem seu valor, é uma forma de arte, de expressão. Existe a boa televisão e a má. Temos que ter muito cuidado neste julgamento.



AL - As novelas estão muito longas, precisam procurar um novo formato...

EC - A televisão já sabe disso. Eles estão querendo fazer coisas menores. O problema é o seguinte. A novela começa, dá certo e eles começam a vender merchandising. É muito mais caro você inserir seu produto dentro da novela do que nos intervalos. É aí que está o grande lucro da televisão. Eu já andei de balão para vender relógio. Já fiz coisas inacreditáveis, dentro de Roque Santeiro. Mas o dinheiro que os atores ganham para fazer é mínimo. Na televisão são milhões. É muita grana. Então, como no formato curto você consegue o máximo de rendimento? Isso dificulta o lado econômico do empreendimento. Na realidade eles sabem que o formato menor é muito mais viável.



AL - Guel Arraes disse que estaria na hora de haver uma fusão entre a televisão e o cinema, como vai acontecer agora com O Alto da Compadecida. O que você acha?

EC - É válido. Lá fora já se faz muito isso. Tem canais de tv que produzem filmes. O poder econômico da tv é muito maior do que de um distribuidor de cinema. Essa associação pode trazer vantagens para a tv também. Quais? A melhoria da qualidade. E o cinema ganharia, porque teria um parceiro forte.



AL - Eu lembro de uma entrevista da Cássia Kiss, onde ela dizia que gostaria de fazer mais cinema, mas seria restrito porque existe uma "panela"...

EC - Não é que seja restrito. É tão pequena a produção que não absorve todo o mercado de atores.



AL - Quem foi seu ponto de referência no início de sua carreira?

EC - Como eu faço teatro desde os cinco anos de idade, nunca me vi fazendo outra coisa. Houve até uma época em que eu achava que iria ser médico. Eu sempre fiz teatro.



AL - Sua referência foi você mesmo...

EC - Fui eu mesmo. Meu próprio modo de vida. Eu vivia fazendo isso. O que me marcou demais, foi em um dia que eu estava passando férias em Santa Rita do Passa Quatro, e assisti a um circo teatro. Eu fiquei absolutamente fascinado com aquilo que estava vendo no palco. Era uma coisa mágica, completamente mágica. Eu posso dizer que isso marcou profundamente minha carreira. A partir daí, tive certeza do que queria fazer.



AL - O ator no Brasil é bem remunerado?

EC – Bom...



ML - E complementando. Ele tem o espaço que merece?

EC - É o seguinte. Eu costumo dizer que em qualquer profissão pode ser difícil ou fácil. Vai depender muito do profissional. Se você formou-se em medicina e é um péssimo médico, claro que não vai ter chance em lugar nenhum. E a mesma coisa acontece com o ator. Se eu me queixar dessa profissão estarei sendo ingrato, porque eu sempre vivi disso. Eu vivi mais do teatro do que da tv, ou seja, eu ganhei mais dinheiro com teatro. Eu consegui dentro dessa minha profissão um patrimônio muito legal, vivi sempre bem, sempre morei bem, viajei muito. Mas vamos colocar que eu sou um privilegiado. Ok! Tive sorte, vamos colocar assim. Mas conheço muita gente que se deu muito bem nesta profissão e também que se deu muito mal. Nossa Senhora, o que eu vi de colegas meus passando fome não esta escrito em gibi nenhum. Agora você não pode deixar na mão do destino, da sorte. Eu acho que isso é um pouco de...



AL - Comodismo?

EC - Comodismo. Lá nos Estados Unidos você pega os atores, eles cantam, dançam, representam, improvisam, fazem trapézio, corda bamba. Eu já fiz musical, já dancei, já fiz trapézio, acrobacia, dancei sobre patins. Fui lá e aprendi porque precisava. Ok, está bem, aqui nós não temos tanto recurso para fazer tantos cursos, então faça como eu fiz. "Que tal você fazer essa peça no trapézio?" No dia seguinte eu estava lá na Policia Militar, na avenida Tiradentes, aprendendo trapézio feito um alucinado. E aprendi. Vai muito do esforço de cada um...



ML - Você tem que correr atrás, suprir suas necessidades e aquilo que o mercado está exigindo...

EC - Exatamente. Não adianta você ficar esperando em casa a Globo bater na sua porta para você fazer novela das oito. Não existe isso. Tem que ir a luta.



ML - Cinema ou tv?

EC - Cinema, eu adoro. Já dirigi filmes também. Se eu pudesse, estaria dirigindo um filme atrás do outro. É isso que eu ia fazer da vida. Um Wood Allen. Ele fica lá escrevendo roteiro e fazendo filmes. Nossa, isso é o nirvana.



ML - Cinema ou teatro?

EC - Teatro. O teatro hoje em dia você só pode fazer com uma infraestrutura atrás de você. Não pode se aventurar em alugar um teatro e fazer uma peça. É muito perigoso. Se você não tiver dinheiro, pode afundar. Todo mundo precisa ficar junto até o final, dando certo ou não. É complicado.



ML - Conselho para o aluno de teatro...

EC - Se prepare da melhor maneira possível. Para conseguir conquistar o mercado de trabalho tem que ser o melhor. Ator que se preza, tem que ler pelo menos um jornal por dia, uma revista por semana e o máximo de livros que conseguir. Tem que estar sempre informado sobre todos os assuntos. E no momento em que for fazer algum trabalho, tem que estudar profundamente o personagem. Ou seja, a maneira como você se preparou é o que te diferenciará dos outros. E além do preparo artístico, tem que ter um preparo de vida, de ser humano, para ser um ator.







Bate bola

- Presidente

“Governar neste país é muito difícil. A Bete Mendes disse uma vez para mim que só fica na política, quem concordar com as safadezas. Quem não concorda com as safadezas não fica”.



- Imprensa

“A grande função da imprensa é tentar abrir os olhos da população para as coisas que acontecem. Na maioria das vezes eu acho que isso não acontece, porque ela fica também com o rabo meio preso”.



- Críticos de teatro

“Que saudade que eu sinto do Décio de Almeida Prado”.



- Teatro brasileiro

“Mais uma vez ele passa por uma grande crise. Elas são cíclicas e nós temos que dar ao teatro o que só o teatro tem, que é aquela magia. Este é seu grande trunfo. Se nos voltarmos a usar essa magia, poderemos resgatar nosso público”.



- Cultura de massa

“A globalização está ocasionando a morte da cultura regional. Todas as manifestações folclóricas estão acabando, porque todas as pessoas acabam falando igual ao pessoal de Ipanema. Isso é uma coisa muito grave”.



- Plínio Marcos

“Uma perda muito grande para o teatro nacional. O valor como dramaturgo é aquém do seu valor como homem político. Plínio Marcos era uma grande denúncia”.



- Nelson Rodrigues

“Esse cara entendia de teatro. Ele era um revolucionário. Ele revolucionou o teatro brasileiro”.



- Projeto de vida

“Voltar a fazer teatro, é uma coisa que eu preciso, que eu estou sentindo muita saudade”.





Currículo



Teatro

Ator

Cozinha

A celestina

Peer Gynt

Arlequim, servidor de dois patrões

Leonor de Mendonça

Sonho de uma noite de verão

Missa leiga

Tango

Equus

O poeta da vila e seus amores

Patética

O homem elefante

Numa Cice

O avesso do avesso

O colecionador

Dois da gangorra

Um crime quase perfeito

Panorama visto da ponte



Diretor

Aurora da minha vida

Foi bom, meu bem?

Martins Pena

Teatro de cordel – 74

Teatro de cordel – 94

Natal da praça

Nem sim, nem não, muito pelo contrário

Se

Bodas de sangue

A cigarra Ciranda e a formiga Ida, parentes afastadas de La Fontaine

A casa de Bernarda Alba



Cinema

Paixão na praia, de Alfredo Sternhein

Anjo loiro, de Alfredo Sternhein

Último êxtase, de Walter Hugo Kouri

A flor da pele, de Francisco Ramalho

Viúvas precisam de consolo, de Ewerton de Castro

Partriamada, de Tisika Yamasaki

Rádio pirata, de Leal Rodrigues

Kuarup, de Rui Guerra

Uma escola atrapalhada, de Deo Rangel

Nelson, de Carlos Cortez



Novela

- Globo

Roque Santeiro

O outro

Riacho doce

As noivas de Copacabana

De corpo e alma

Fera ferida

- SBT

Sangue do meu sangue

Os ossos do Barão

- Manchete

Kananga do Japão

Pantanal

O acidente

- Bandeirantes

Olho vivo a sorte é sua

Colônia Cecília

- Cultura

O homem que sabia javanês

O comprador de fazendas

- Tupi

Ídolo de pano

Ovelha negra

A viagem

O julgamento

Éramos seis



Trabalhos como autor

Cinema

...Em última análise (roteiro)

Viúvas precisam de consolo (roteiro)

Teatro

Teatro de cordel – 76 (adaptação)

Corda Bamba (adaptação)

Histórias de contos e lendas (adaptação)

Viagem ao mundo encantado

Auto da natal

O acidente

O fenômeno

A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho

O teatro através dos tempos (adaptação)

Prazer em te conhecer

Zip, zap, zum

A turma do barulho

A cigarra Cirana e a formiga Ida, parentes afastadas de La Fontaine

Dom Casmurro (adaptação)

Sorocaba, nossa cidade

Teatro grego (adaptação)

O destino assim o quis

Milkshakespeare (adaptação)

Comédia da vida privada (adaptação)

A vida como ela é (adaptação)

Histórias de contos e lendas (nova versão)

Pequenos burgueses (adaptação)



Prêmios

Teatro

Revelação de diretor – APCA 74

Melhor ator coadjuvante – Governo do Estado 76

Melhor ator – APCA 77

Melhor ator – Molière 80

Cinema

Melhor ator coadjuvante – Festival da Baixada Santista

Melhor ator – Festival do Guarujá.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui