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Artigos-->CARTAS -- 03/04/2022 - 16:56 (Renato Souza Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

CARTAS

Renato Ferraz

 

Nós, da faixa etária dos 60 anos acima,

haveremos de lembrar do tempo em que se escrevia cartas.

Depois da comunicação oral, a carta era uma das mais usadas

e antigas formas de comunicação entre as pessoas.

Escrevia-se para a mãe em seu aniversário,

para a professora declarando nossa admiração,

uma carta apaixonada para a namorada.

São raras hoje em dia, mas ainda continuam vivas.

A bíblia, que é considerada uma das fontes de informações mais antigas,

tem o registro de várias cartas.

Na história há registros famosos de cartas

como as de Freud sobre a evolução do seu pensamento,

de Franz Kafka sobre o difícil relacionamento com o pai,

a de Pero Vaz de Caminha para D. Manuel, em 1500 sobre a descoberta do Brasil.

 

Isso me faz lembrar quando saí da casa de meus pais para estudar na capital.

Semanalmente eu ia ao correio colocar cartas para meus pais,

irmãos, namorada e amigos.

Também era comum o uso de bilhetes, principalmente na escola.

E os selos? Ah, havia até coleções de selos.

Eram selos comemorativos e bonitos, me lembrava cédulas de dinheiro!

Como havia o pombo-correio, outra forma de fazer a entrega ao destinatário.

Uma boa carta, com a letra caprichada, fazia-se uso da famosa caligrafia;

era grande a emoção ao escrever ou receber!

E havia um certo ritual tanto para escrever como para ler, quando recebia.

Eu lembro da ansiedade que sentia quando ficava esperando uma resposta,

porque não se podia precisar o dia certo que iria receber.

Então era todo dia a espera da hora que o carteiro passava e gritava: Correio!

Interessante que o ato de escrever uma carta,

criava-se todo um cenário, fazia-se uso da imaginação; era algo mágico.

Com o avanço da tecnologia, hoje é o email que substituiu a carta.

No entanto, há quem prefira uma carta escrita em papel,

devido a esse material ser acessado sem a necessidade de computadores e internet.

Além do mais, as cartas escritas pelas próprias mãos do autor

transmitem o que um e-mail não é capaz de transmitir: as emoções. 

 

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