Travei, tranquei, mas pelo caminho tão cheio de pedras eu tropecei.
Esqueci as chaves de propósito, talvez.
Tratei de seguir em frente. Criei asas, como uma ave e fui.
Testei minha auto-confiança.
E daí?
Continuo temendo as teias da vida - atrevida essa danada.
Se eu me dano a trocar, a virar do lado avesso, a abrir as portas e não fechar, ela não tem pena.
Não lhe importa.
Só acena de longe...
E se eu não suportar, ela ainda me condena. E eu que me dane.
(Mariana Antonelli - 12/08/2003)
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