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Poesias-->CONFISSÃO -- 26/11/2003 - 20:00 (LUIZ ALBERTO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DE LUIZ ALBERTO MACHADO

PARA VÂNIA MOREIRA DINIZ

Hoje amanheci repleto de sol pleno dos dias claros e das noites tórridas matando a sede milenar dos meus desejos desenfreados pela musa que me cativa confessando um grande amor, ah! eu nunca fui feliz!

Para quem sempre se dera por voraz Varnhagem, abrindo a porta atônito de procura, flagrando os olhos do mar de Copacabana, beijando o rosto dos lábios do sorvete de morango, abraçando o corpo da felicidade amarela, ah! nunca tivera mesmo a oportunidade de ser feliz



Aí que me banhei no chafariz de todos os seus líquidos, que debulhei os carinhos mais ternos e amorantes, que esqueci das ruínas da minha vida no colo da verdadeira pedrália de Schaffer, que exorcizei minhas maldições nas sinuosidades do mais saboroso retângulo de Cruls, que dilapidei todas as querências do mais delicioso quadrilátero de Goiás, que despenquei extasiado em queda livre na arquitetura de aeronave enfeitiçadora das latitudes 10 e 15 graus sul da tua tropical climática, até alcançar o pico do Roncador na serra do Sobradinho do teu planalto central, ah! logo eu que nunca pude ser feliz!



E me confessei amante incorrigível sob o lençol macio que encobria a nossa nudez, que saculejei profano como um candango indômito sob o edredon de nossas vertigens mais desvairadas, que me danei a beijar o riso lindo e safadinho de tua satisfação apoiada no travesseiro da sorte apaixonada e que retribuí desaguando-me por toda a tua sedução incorporada na minha alma pedinte, deixando-me as marcas do teu sotaque carioca no cerrado imenso de tua esplendorosa magnitude, a me fazer migrante retido a cultivar teu solo fértil e pronto para ser servido, ah! como eu nunca fui feliz!



E desse amor me vem a mais absoluta constatação de que não poderei jamais deixar-te porque não mais haverá de mim nada mais que teu magnífico esplendor e a verdadeira sorte de ser, pela primeira vez, verdadeira e estrondosamente feliz.



©Luiz Alberto Machado. Direitos Reservados



23-11-2003



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