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Cordel-->DITADOS DE DEZ SÍLABAS -- 22/12/2004 - 19:49 (José de Sousa Dantas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DITADOS DE DEZ SÍLABAS com rimas encadeadas
José de Sousa Dantas, em 22/12/2004

É mais fácil falar que praticar,
Quem cultiva seu chão, terá o pão,
De tostão em tostão, vai-se ao milhão,
Um incêndio é mais fácil de atear,
O universo não vale esse meu lar,
Antes só do que mal acompanhado,
Se não é verdadeiro é bem achado,
Não se bate em mulher nem com a flor,
Mal alheio não cura a minha dor,
Muito dado é mais caro que o comprado.

Você faça por onde merecer
um lugar de nobreza em sua vida
Só entrar se souber se tem saída,
Onde entra o beber, sai o saber,
É bem ser o que quer se parecer,
Quem tem rabo observa quando senta,
Mão de mestre não suja a ferramenta,
Rodeira é pior do que cegueira,
Não há fera infeliz com a companheira,
Aos quarenta, ou se vai ou se arrebenta.

Animal que urina para trás,
desenvolve o seu dono para frente,
Do indigente, ninguém quer ser parente,
Filho algum entre os outros é demais,
E aos poucos em paz muito se faz,
Muito deve temer quem é temido,
Não se deve entregar ouro a bandido,
Os aplausos do povo mudam o vento,
A virtude é melhor do que talento,
Povo unido, jamais será vencido.

O dinheiro não traz felicidade,
mas ajuda a sair da escassez,
Não há mês que não volte outra vez,
O boato tem fundo de verdade,
Quem foi rei nunca perde a majestade,
De um sim, de um não, nasce a questão,
Quem nasceu pra vintém, não é tostão,
Vale mais conservar do que pedir,
Pior surdo é o que não quer ouvir,
Pelo cão se respeita o seu patrão.

O caminho se faz ao caminhar
Cada um leva ÁGUA ao seu moinho,
Menos mal é o mal que vem vizinho,
O moinho de Deus mói devagar,
A mulher é rainha de um lar,
Quem vai dar, leve um saco pra trazer,
No sofrer, se abster, tá o vencer,
Se a vaca não come com os bois,
Comeu antes ou comerá depois,
Vale mais não vender do que perder.

Melhor nada dizer que dizer nada,
Cuca grande é sinal de inteligência,
O silêncio é aliado da prudência,
Goiabada na beira da estrada,
ou tá verde ou então muito bichada,
Não se mata mosquito com canhão,
A ambição não tem cama nem colchão,
Cada vaso transpira o que contém,
Vive as horas conforme as horas vêm,
É fraqueza entre ovelhas ser leão.

Pior cego é o que não quer olhar
Interesse é carrasco da amizade,
O DINHEIRO NÃO TRAZ FELICIDADE
Não há bom que não possa melhorar,
nem um mau que não possa piorar
Burro velho não perde a mania
O bom médico é o do terceiro dia
Se a vaca não quer comer com os bois,
comeu antes ou então come depois
Quem está com a lei é a maioria.

Árvore velha é difícil de arrancar
Os amigos são muitos na abastança
Passa o tempo, não dorme e não descansa
Muita ÁGUA na ponte vai passar
O que dá para rir, dá pra chorar
No sofrer e se abster, está o vencer,
Nunca é tarde demais para aprender,
Cada um puxa a brasa pra sardinha
Má vizinha dá agulha sem a linha.
Essa vida é eterno dever.
..........................................

DITADOS DE DEZ SÍLABAS sem rimas encadeadas

Um é pouco, dois bom, tres é demais
A palavra de Rei, não volta atrás
Guardar hoje, para ter manhã
Canta a rã sem cabelo e sem ter lã
Quem vê cara, não vê o coração
Em desejo, não vale a razão
Comer pão que o diabo amassou
Quem mentiu e jurou, não me enganou
Ai do forte se não fosse o mais fraco
Quem quer se divertir, compra macaco

O macaco não olha para o rabo
O sorriso do cão está no rabo
Antes tarde do que mais tarde ainda,
Gente ruim não precisa de chocalho,
Lobo velho não cai em armadilha,
Não se cospe no prato em que se come,
No amor e na guerra vale tudo,
Não há nada que um dia após o outro,
O que mata coceira é unha grande,
Moça velha é quem faz comida boa,

É pior a emenda que o soneto,
Na escola da vida não há férias,
É um fraco quem fraco se imagina,
O desejo do amor já é amor
Quem o laço me armou, nele caiu
Boi de guia é que bebe água limpa
Quem viver do alheio um dia engasga
É no prever que está o acertar
Primo e pinto são quem sujam a casa
Que seria de mim, não fosse eu ?

Quanto mais se viver, mais se aprende
Vai ocioso, a formiga que lhe diga
Um cão velho não aprende truque novo
Camarão que dormir a onda leva
Mingau quente se come pelas beiras
Ninguém pode servir a dois senhores
Pelo dedo se conhece o gigante
Quem não usa a cabeça cansa os pés
Velho e cesto se acabam pelo fundo
De grão em grão a galinha enche o papo

Semear com a mão colher com duas,
É de verde que se torce o pepino
Quem trabalha de graça é o relógio
Boi ladrão de manhã não tá na roça
Só entrar se souber se tem saída
São valentes à porta do seu pai
Quem quiser bom conselho, peça ao velho
Onde existe a vontade, tem os meios
A experiência é a mãe da sapiência
A preguiça é a chave da pobreza


O segredo é a alma do negócio,
O poder mostra o que o homem é,
Quem não se comunica se trumbica,
Não se ensina Pai Nosso a Vigário,
Não se mexe em casa de maribondo,
Quem não pode morder, não mostra dente,
O abuso não elimina o uso,
Alegria de pobre dura pouco,
O que vem lá de baixo não me atinge
Nem tudo o que vem à rede é peixe,

A medida de encher nunca transborda
Besta é coco, dá leite sem ter peito
Deus querendo, água fria é remédio
Duro com duro não faz um bom muro
Futucar diabo com a vara curta
Muito riso é sinal pouco juízo
Quem gosta de menino é lombriga
O macaco só vê rabo do outro,
Tudo amarga a quem tem o fel na boca,
A ameaça é arma dos covardes,

Amor novo acaba com amor velho,
Comer bom e barato nem no Crato,
Já comi, já bebi, nada me prende,
O bem só se conhece quando perde,
Quando manda o apetite, a bolsa paga,
O oposto do amor não é o ódio,
mas também pode ser a indiferença
Ninguém pode tirar leite de pedra
O bom livro é aquele que se abre
com interesse e se fecha com proveito;

Homem é fogo e mulher o estopim
O cansaço é o grande travesseiro
Quem não tem competência não se firma,
O desejo embeleza o que é feio
É mais fraco que caldo de batata
Ninguém perde sem que o outro ganhe
Cada um sabe as linhas com que cose
Tolo é quem ao lobo se confessa
A mãe sabe o que custa ter um filho
Coração de uma mãe não se engana

É aí que a porca torce o rabo
A melhor cozinheira, é a azeiteira
Um cavalo amarrado também pasta
Deus querendo, Homem sonha, a obra nasce
Quem está satisfeito está bem pago
Sol de inverno sai tarde e se põe cedo
Quem tem sorte no amor, não joga cartas
Alguém sempre precisa de alguém
Caranguejo não anda em linha reta
Cave o poço antes de sentir a sede
Quem não sabe é como quem não vê
Tá na hora da onça beber água
Pau deitado não chama trovoada.


Alguns DITADOS de onze sílabas na próxima versão.

Lembrete:
Ditados de sete sílabas se encontram em maior quantidade em relação aos de dez e onze sílabas.
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