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Poesias-->29. AFASTEMOS O FANTASMA -- 26/11/2003 - 07:19 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Afastemos o fantasma

Que nos traz a alma pasma,

Que se alegre o coração!

Vamos dar graças a Deus,

Até na hora do adeus,

Cheios de satisfação!



Começamos bem o dia

Do projeto da poesia,

Com impulso muito vivo.

Festejemos a Doutrina,

O rico filão da mina:

Cristianismo Redivivo.



Se nosso querido irmão

Não nos emprestasse a mão,

Para mais esta jornada,

Ficaria em segredo,

Como em local de degredo,

O pensamento — e mais nada...



Mesmo com tanta bondade,

Até com felicidade,

Isto é nada para alguns.

Vejam só como seria

O som desta melodia,

Sem os elos mais comuns.



A mediunidade tarda,

No casebre e na mansarda,

Quando nos falta a vontade.;

Mas, quando o amor subsiste,

Nada permanece triste,

Exulta a felicidade.



Insistimos neste tema,

Não se assuste co’o poema

Nem se apreste a terminar.

É ótima esta estrutura,

Deixa a gente aqui segura:

A nave se faz ao mar.



Temos somente uma queixa:

É quando você não deixa

Sua alma transbordar.;

Se tiver mais confiança,

Gravar-se-á na lembrança

A chave do verbo “amar”.



Por isso, meu caro médium,

Venha, por meu intermédio,

Saber o que é “doar”.

O tempo que for preciso

Irá dar do paraíso

A doce idéia do lar.



Eis aqui nosso arremesso,

Que foi bom desde o começo,

Que nos enche de alegria.

Se nossos versos caducam,

Se nossos temas machucam,

Não faz mal: tão-só sorria...



Caprichamos nos versinhos,

Buscamos trazer carinhos

A quem nos faz tanto bem,

Mas, quando chegar a hora

De consolar a quem chora,

Estamos aqui também.



Nesta fase da poesia,

Não temos só alegria,

Mas também preocupação:

Nem tudo sai a contento,

Por mais que se esteja atento,

Sempre falta uma demão.



Contudo, estes nossos versos

Não estão muito perversos,

Embora a rima não mude.

Ao morto não interessa

Que se tenha muita pressa,

Ao se levar o ataúde.



Mas o médium se alvoroça,

Com ele não há quem possa,

Ao ver que não é sozinho.;

Já chegaram os parentes,

Com os corações contentes:

Vibra ele de mansinho.



Respeitemos os desejos.

Suspendamos os harpejos,

Fique o treino p’ra depois:

Não foi apenas num dia

Que se criou a poesia,

Pensamos que foi em dois...



Mudamos o nosso tom,

Mantendo, porém, o som

P’ra alegria do escrevente.

O cachorro dá latidos

Que machucam os ouvidos:

Caravana segue em frente.



Acalmado o coração

À vista desta canção,

Prosseguimos mais serenos.;

Sabendo ser inimiga,

Com a pressa a gente briga:

Os versos saem mais amenos.



Vamos conter nossa fúria,

Wladimir quer ver a Núria

E seu querido Serginho.

Suspendamos nossa pena,

“A alma não é pequena”,

Quando cheia de carinho.



Mas precisamos dizer

A prece do bem-querer,

P’ra agradecer nossa vinda.;

Se não fosse por Jesus,

Que nossos votos conduz,

Não fora a vida tão linda.



Volte agora, bom rapaz,

Leve o coração em paz

P’ra doce reunião.;

Não se perturbe por nós,

Que buscamos outra voz

P’ra exprimir nossa opinião.



É hoje uma sexta-feira,

É tarefa rotineira,

É dia em que há sessão.;

Nós não nos apertaremos:

São bem leves nossos remos,

Fácil a navegação.



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