Usina de Letras
Usina de Letras
143 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62182 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50584)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Primeiro lugar em concurso de poesias -- 24/11/2003 - 20:19 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No dia 22 de novembro de 2003, foi realizada a grande final do concurso de poesias da FACULDADE DE FILOSOFIA DE CAMPO GRANDE (FEUC). Entre as mais de 400 poesias inscritas, foram selecionadas 30 para a final. FELIPE CERQUIZE participou com o seu POEMA TRANSVERSO e tirou o primeiro lugar na categoria “POESIA-COMUNIDADE”. O PRÊMIO FEUC DE LITERATURA vem sendo realizado há nove anos, sempre com a participação de poetas de grande talento. Dois gêneros literários são julgados anualmente, CONTO e POESIA, sendo cada um deles subdividido em três categorias: ALUNOS, COMUNIDADE (Rio de Janeiro) e OUTROS ESTADOS.



O POEMA TRANSVERSO foi escrito em 2001. No primeiro semestre de 2003, o mesmo poema foi adaptado para uma música composta por Kiko Furtado, versão que ficou intitulada como CANÇÃO TRANSVERSA, tendo sido inscrita no I FESTIVAL INTERNET C.C.B. DE MÚSICA POPULAR, promovido pelo CLUBE DOS COMPOSITORES DO BRASIL. Abaixo, a íntegra do poema:





POEMA TRANSVERSO



Eu quero um poema que valha

Meio tronco inteiro meio maravalha

Que sirva ao ético e sirva ao canalha

Que seja elite e seja gentalha



Que levante a cerca e derrube a muralha

Que colha a fartura e plante a migalha

Que zombe da minha cabeça grisalha

Que ajunte as partes do que se espalha



Eu quero um poema que valha

O frio do pólo e o calor da fornalha

O ócio do rico e você que trabalha

Que seja perfeito porque leva à falha



Que permita o novo que permita a tralha

Que incendeie e queime com fogo de palha

Que erga e suporte o peso da talha

Forçando o silêncio do homem que ralha



Preciso de um poema que valha

O crime dos justos e a coesão da limalha

O fio cortante da minha navalha

A bandeira branca ao fim da batalha



Daqui a mil anos que seja a medalha

Do ser que ajuda do ser que atrapalha

De quem preconiza de quem avacalha

Fazendo-se probo na mão que metralha



Tão justo e tão torto que enquanto estraçalha

Os planos mais lindos de quem amealha

Permite também o caminho que atalha

A chama dos sonhos de sua acendalha

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui