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Poesias-->A batalha -- 24/11/2003 - 19:54 (Plínio Amaro de Almeida) |
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Durante anos travamos lutas constantes,
Em um campo de batalha onde o único juiz era o tempo.
Ela vinha sempre com pesadas armas
E eu tentava me defender como podia com meu escudo.
Ela era invisível, eu apenas sentia a sua presença,
E quando eu menos esperava, ela vinha para cima de mim.
Eu me esquivava, me defendia
Mas era tudo em vão.
Uma luta ferrenha,
Onde o mais forte sempre ganhava.
E no final da batalha
Ela se instalava e dava início à tortura.
Ela era forte e impiedosa,
Sabia que sempre ganhava
Mas sempre arranjava um jeito de me fazer sofrer mais.
E os ferimentos eram muito dolorosos.
Todas as noites e alguns dias,
Ficava à espreita para me atacar.
Às vezes eu nem tinha como me defender,
O bote era certeiro.
Mas hoje em dia os ataques não são mais tão freqüentes,
Mas cada vez que ela ataca, parece que sua força está maior.
Ela parece em nome e em espírito com a Maldade
Mas o nome desta, que me faz ser sempre o perdedor, é Saudade.
* Poema presente no livro "Lirismos imortais", publicado pela primeira vez em 2000, e mais recentemente no segundo semestre de 2002. |
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