AMORAS
Não faço poemas por nada.
Faço-os por ti, por sonhos,
amoras de mel...
A um passo de mim,
teus olhos invisíveis
espiam minha alma!
Tenho algo de querubim,
ouvirás vozes dos anjos.
Tenho algo de sedução,
ouvirás o pulsar das luas.
Do teu olhar vejo o anil do céu
e da luz do luar te pinto de estrelas...
O doce jogo, o sagrado,
o que importa?
Até que o coração, enfim,
brote do fermento do tempo
e volte a remirar o sol perdidamente...
Aceitarás o amor lá dentro?
Ou guardarás a liberdade
como anteparo?
Nhca
set/00 |