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Poesias-->A voz da inspiração - a doce voz da ilusão -- 20/11/2003 - 17:22 (Plínio Amaro de Almeida) |
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À noite
A lua me vela
E escrevo meus versos
Unicamente pensando nela.
À noite
Os versos são íntimos
À noite
Os campos são belos
E belos também são teus olhos
Que há algum tempo atrás me diziam:
-Te quero
Lá fora é noite
Mas aqui dentro os campos brilham com a luz do dia
E por mais triste que eu esteja por não saber onde tu estás
Tua presença nos campos só inspira alegria.
Pela límpida grama tu ainda passeias
Fazendo com que os bosques fiquem mais floridos
Girassóis da cor dos teus cabelos, rosas da cor dos teus lábios
Acendem lembranças de tempos idos.
Minhas visões campais
Inspiram desejos
Por mais que eu sinta a face de outra na minha
Eu ainda lembro dos teus beijos.
Lindas recordações de nós dois
Não se esvaecem com o tempo
À noite, sozinho no meu quarto
Eu recordo cada momento.
Tua voz é como um sopro
Que empurra palavras para o papel
De longe, muito longe...
Talvez até do céu.
Converso com Deus, pois quero saber para onde ele te levou
Pergunto a Ele, baixinho, se tu ainda estás viva
E também baixinho, ouço a tua doce voz a me dizer:
- Sim meu querido poeta, estou.
* Poema presente no livro "Lirismos imortais", publicado mais recentemente no segundo semestre de 2002. |
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